Três famílias atingidas por enxurrada em janeiro continuam em aluguel social em Guabiruba
Na época cerca de 50 imóveis ficaram interditados
Na época cerca de 50 imóveis ficaram interditados
Quatro meses após a enxurrada que destruiu casas e inundou ruas de Guabiruba, três famílias ainda seguem recebendo auxílio de aluguel social. Na época, mais de 30 famílias tiveram que deixar suas residências.
Inicialmente, a Secretaria de Assistência Social, Habitação e Emprego de Guabiruba havia negociado dois meses de auxílio aos moradores. Após reunião e uma análise socioeconômica das famílias, o prazo foi prolongado para seis meses. Desse modo, o aluguel social deve encerrar nos próximos dois meses.
Segundo a secretária de Assistência Social, Habitação e Emprego de Guabiruba, Neide Hort, as demais famílias que haviam sido atingidas pela catástrofe climática já retornaram para suas casas. Após reformas, os moradores que eram proprietários de imóveis no local puderam, finalmente, retornar às suas residências.
Logo após o incidente, a Prefeitura de Guabiruba contratou um serviço para avaliar a situação e os riscos do local. Na época fico determinado, pela empresa de engenharia, que estudos mais aprofundados eram necessários.
Estas análises envolviam etapas como perfuração do solo, utilização de radares, entre outros serviços. Conforme orientação feita pelos engenheiros, a Prefeitura buscou auxílio do governo do estado para a realização desse estudo aprofundado.
Conforme verificado no Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos do governo do estado, o pedido foi enviado pela Defesa Civil de Guabiruba no dia 29 de abril. Na mesma data, a Coordenadoria Regional da Defesa Civil de Blumenau repassou o ofício.
No entanto, não consta o recebimento do pedido por parte da Diretoria de Gestão de risco. Sendo assim, ainda não existe prazo para uma resposta para a Prefeitura de Guabiruba e nem para a realização do estudo de risco do local atingido.