Três novas famílias integram o serviço de Família Acolhedora em Brusque

Município passa a contar com quatro opções aptas a acolher crianças e adolescentes que precisaram ser afastadas da família biológica

Três novas famílias integram o serviço de Família Acolhedora em Brusque

Município passa a contar com quatro opções aptas a acolher crianças e adolescentes que precisaram ser afastadas da família biológica

Três novas famílias agora fazem parte do serviço de Família Acolhedora em Brusque. Elas se juntam à outra família que já integrava o serviço prestado pela Secretaria de Assistência Social, e o município passa a contar com quatro opções aptas a acolher crianças e adolescentes de zero a 18 anos, que por algum motivo, precisaram ser afastadas da família biológica.

As famílias foram apresentadas na Prefeitura de Brusque na tarde desta quarta-feira, 12, durante solenidade no gabinete do prefeito Jonas Paegle.

O serviço de família acolhedora existe no município desde 2012 e é uma forma de evitar que crianças e adolescentes sejam encaminhados a abrigos institucionais, enquanto aguardam o processo de adoção.

No momento, apenas uma família está acolhendo. As demais aguardam a vinda de novas crianças e adolescentes. Das quatro famílias, uma está desde 2015 no programa e já acolheu um bebê e uma adolescente. Outra está há 11 meses acolhendo um bebê e as outras duas foram capacitadas recentemente e aguardam o primeiro acolhimento.

A psicóloga Ionara Riciatti destaca que o serviço é bastante complexo e o número de famílias capacitadas em Brusque, à primeira vista pode ser pequeno, mas está dentro da média das outras cidades. “Campinas que é uma das pioneiras tem 1,5 milhão de habitantes e uma média de 20 famílias acolhedoras. O número pode ser pequeno, mas faz muita diferença”, diz.

Quando são capacitadas, as famílias geralmente escolhem um perfil de acolhimento. Uma das novas famílias, por exemplo, optou por acolher adolescentes devido, principalmente, à dificuldade que eles têm em serem acolhidos. “Sou assistente social e vi o quanto é difícil acolher adolescentes. Quando decidimos entrar para o serviço, delineamos este perfil. É um desafio maior, mas é o público mais necessitado”, afirma.

O juiz da Vara da Infância e Adolescência de Brusque, Maycon Rangel Favareto, destaca que poucas comarcas contam com este serviço e que a família acolhedora proporciona mais tranquilidade nas suas decisões. “Com este serviço, determino sempre que a criança ou adolescente vá para a família acolhedora. O trabalho realizado em Brusque é muito importante”.

O secretário de Assistência Social e Habitação, Deivis da Silva, destaca que as famílias que se propõem a acolher estão servindo à comunidade. “Vocês estão fazendo algo a mais por essas crianças que muitas vezes tiveram o direito violado. É um ato de hombridade”.

O prefeito Jonas Paegle também parabenizou as famílias. Para ele, se tornar família acolhedora é um ato muito nobre. “Vejo com muita alegria este serviço em Brusque. Vocês estão levando para casa, dando afeto, atenção para quem mais necessita”.

Geralmente, as famílias acolhedoras ficam com as crianças e adolescentes por cerca de um ano e meio. Depois, elas podem voltar para a família biológica ou então serem encaminhadas para a adoção.

Como participar
Quem tiver interesse em se tornar família acolhedora pode entrar em contato com a prefeitura pelo telefone 3251-1833 ou pelo e-mail [email protected].

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