Dia 10 de junho Guabiruba festejou 54 anos de emancipação política. A cidade foi colonizada partir de 1862 por alemães de Baden e emancipada de Brusque 100 anos depois.
O catolicismo é a religião predominante e o “Espetáculo Paixão e Morte de um Homem Livre”, apresentado bianualmente no período que antecede a Páscoa, retrata a força artística do seu povo. Mas essa é apenas uma das inúmeras manifestações da cultura de Guabiruba, uma cidade especialmente rica no que se refere à sua expressão artístico cultural.
Interessou? Então, que tal conhecer um pouco mais sobre Guabiruba?
O nome: existem duas versões sobre a origem do nome da cidade. Eu opto pela segunda: uma variação do nome da Guabiroba, árvore frutífera bastante comum na região.
População: aproximadamente 21.500 habitantes.
Localização: no Médio Vale do Itajaí, próximo a Brusque, Nova Trento, Balneário Camboriú e Blumenau.
Economia: destaque para o setor têxtil e metalúrgico. A recente eclosão de cervejarias artesanais e a vocação para o turismo apontam para novas fontes de renda.
Hospedagem: a única opção é o Hotel e Restaurante Dürschnabel, no Centro, com capacidade para atender até 45 pessoas. Mas isso não é problema, pois Brusque fica à 8 km de Guabiruba.
Cultural: a cidade é destaque neste quesito e cito alguns exemplos: Grupo de Dança Alemã Alle Tanzen Zusammen e de Dança Trentino; Grupo de Canto Associação Cultural e Coral Cristo Rei; Banda das Lebenslied e Glockenchor (Coral de Sinos); Associação Artístico Cultural São Pedro e Sociedade do Pelznickel.
Eventos: são vários, mas merecem destaque: o Kolonie Bier Festival; as Festas de Santo Antônio, do Motorista e o Encontro de Gaiteiros que, junto com a Festa da Integração e do Festival de Danças Folclóricas, comemora o aniversário da cidade. Depois vem o Gaiola Cross e em seguida a Stadplatzfest (festa de rua).
O Pelznickelplatz e o Natal Mágico fecham o ano com chave de ouro.
Gastronomia: a cidade possui o mais típico restaurante alemão da região, que serve o legítimo marreco recheado com repolho roxo: o Schumacher. Para quem aprecia peixes, o “Parque Lá nas Trutas” é a opção ideal. Já para os apreciadores de doce, a cidade oferece três opções de chocolate artesanal: Tia Lice, São Nicolau e Cantinho do Chocolate, além da Sorveteria São Pedro que produz um sorvete do tipo “kinder ovo”, de sabor inigualável. 
Outros destaques degustativos são a cachaça artesanal e as cervejarias artesanais Kiezen Ruw e Gurmàn. Para completar, aos sábados pela manhã funciona a feirinha, onde é possível adquirir bolachas, cucas, pães, licores e outros produtos artesanais
Pontos de Visitação: que chega, já se depara com o Portal e logo em seguida com o Maibaum e a Minicidade. 
As casas enxaimel estão distribuídas pela cidade.
O Museu Memorial Ítalo Guabirubense, a Capela de Santo Antônio e a Estrada da Mineração estão no Bairro Lageado Alto.
O Morro de São José, além de ostentar a cruz cinquentenária, possibilita saltos de parapente.
Pelznickel: personagem mítico trazido pelos colonizadores. Por proporcionar o resgate da história e dos costumes, fortalecer a cultura e a identidade do seu povo, o personagem já é considerado patrimônio cultural de Guabiruba e é, sem dúvida, uma herança que pertence ao seu povo, assim como o “Dragon”, outro mito da cidade.
Os diversos elementos citados neste artigo, somados a outros, constituem o patrimônio histórico do povo Guabirubense que, dado sua importância e relevância, adquiriram um valor único e fazem com que a cidade seja referência no que se refere à expressão artístico cultural: “orgulho em fazer acontecer”!
