Trilha do Graff é um dos pontos mais frequentados por jipeiros e ciclistas
Acampamentos, piqueniques e confraternizações são realizados no trajeto
Além de grupos de jipeiros, que não possuem grandes desafios em um trajeto razoavelmente simples, a trilha também é bastante frequentada por ciclistas, que enfrentam um caminho de dificuldade média, que leva até Botuverá. Como a trilha já se tornou uma estrada de uso frequente, não é necessário pedir autorização para acesso.
O ciclista Ivo Leonardo Schmitz explica que a trilha ganha este nome porque passa por terras que pertencem à família Graff no lado botuveraense. Além de ciclistas e dos entusiastas dos veículos 4×4, também passam motociclistas e corredores de montanha.
“É um local com dificuldade moderada para quase todas as atividades. Há riscos de quedas em alguns pontos devido à inclinação do terreno. Também há a possibilidade de encontros com serpentes, então é necessário ter cuidado”, explica.
A trilha não requer um instrutor, mas Schmitz avisa que é importante conhecer o caminho por causa do percurso, que possui variantes e não há sinalização. Então, o ideal é estar, pelo menos, acompanhado de alguém com experiência na trilha.
A trilha começa na rua Gilmar Pollheim e, num trajeto de pouco mais de 6 km, chega em Botuverá, próximo ao Pesque e Pague Lagoa da Passarela, mas alguns ciclistas chegam a utilizar outros percursos maiores. No caminho, o viajante se depara com mirantes e um riacho de pequena profundidade que corta o caminho. A água é limpa, sendo um ótimo lugar para tomar banho e fazer pausas durante o percurso.
Um dos membros da Associação de Ecoturismo, Preservação e Aventura do Vale do Itajaí (Assepavi), Fabiano Zimmermann, conta que um dos principais atrativos do trajeto é a travessia do ribeirão da Cristalina, que desce do Parque Nacional da Serra do Itajaí. “A profundidade nesta travessia não é grande. Há muitas pessoas, principalmente no verão, tomando banho, acampando, fazendo piqueniques. É um passeio bem conhecido por quem pedala”, explica.
Quanto à dificuldade, Zimmermann afirma que é necessário um preparo. “Não adianta comprar a bicicleta e querer sair para lá. Tem várias subidas, o ideal é estar acostumado. É trilha, diferente de andar no asfalto. Mas nada impossível de se fazer.”
O vendedor Roberto Rohlinger, do Insano Jeep Clube, faz a trilha há quase dez anos de motocicleta e de jipe e comenta que, com a chuva, a dificuldade do percurso fica um pouco mais elevada. “Ainda assim, é possível escolher desvios, passar pela lateral de trechos que ficam mais difíceis.” Quando o clube organiza os passeios, os jipeiros param na metade do percurso para uma confraternização com churrasco, próximo ao riacho.
Serviço
Trilha Graff
Endereço: Rua Gilmar Pollhei, bairro São Pedro
Nível de dificuldade: Média/fácil para veículos 4×4
Riscos: Pequenos
Sinalização: Não possui
Você está lendo: Trilha Graff
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