“Tudo está previsto conforme o dinheiro projetado para o ano”, diz Ricardo de Souza
Secretário de Obras fala dos desafios da pasta, uma das mais visadas pela população
Ricardo de Souza assumiu a Secretaria de Obras na metade de 2017. Desde então, diz que reformulou a pasta.
Para 2018, o secretário diz que a lista de trabalho é intensa, porém, dentro do alcance financeiro da prefeitura.
Membro do MDB, Souza planeja ficar na Secretaria de Obras, mas não descarta abdicar do posto em prol de alguma candidatura do partido nas eleições de outubro.
Drenagem pluvial
“Na parte de drenagem pluvial, temos um problema sério no barreiro, que fica atrás da FIP. Temos também o problema na rua João Dionísio Becker, no Santa Terezinha, que queremos resolver. E também nas ruas Paulo Knihs, Frederico Debatin e João Batista Debatin, todas no Águas Claras.
Também temos problemas sérios na rua José Rudolfo Junior, no Primeiro de Maio, que alaga a qualquer enxurrada. Temos que fazer tubulação de 1,5 mil metros até chegar a ponte perto da academia.
Depois temos outra tubulação grande a ser feita no Poço Fundo, na Kopaza; na escola do Zantão; no posto de saúde do Poço Fundo; na Beira Rio; na rua Nicolau Hassmann, no Guarani.
A programação também inclui a travessia Alberto Muller, em frente à creche até a rua Luís Zen, no Limeira”.
Asfalto
“Teremos também na parte de asfalto a rua Francisco Sassi, no Jardim Maluche, onde os moradores já pagaram. A rua Tulipas, no Rio Branco, também está prevista. As duas Beira Rio, margem direita e esquerda, e a parte que passa por debaixo da ponte do Maluche, e ligará na Francisco Sassi.
Teremos também obras em outras ruas dos bairros Thomaz Coelho, Águas Claras, Rio Branco, Cedrinho, Dom Joaquim e outros”.
Manutenção
“Serão licitados em torno de 32 quilômetros de recape. A prefeitura vai dar o asfalto e a empresa oferece a mão de obra. A região central perto da Maternidade também será afastada, as ruas Pastor Sandrescky, Humberto Matiolli, Carlos Appel, Sebastião Belli, Melchior Heil, Vereador Guilherme Niebuhr e Gustavo Krieger.
Os asfaltamentos, recapeamentos e limpezas temos planejados. Mas lógico que ficamos vinculados à receita do município. Aumenta receita, aumenta as obras. Também pedimos as bênçãos de Deus para que não tenha enchente.
Quando tem uma catástrofe, toda a programação da Secretaria de Obras para e se foca na recuperação da cidade”.
Usina de Asfalto
“Para se ter uma ideia, segundo o relato do pessoal do asfalto, eles ficaram quatro meses parados. Cerca de 20 homens, quatro meses parados, porque a Usina de Asfalto não funcionava.
Temos uma usina boa, moderna, com capacidade de 45 a 50 toneladas de asfalto por hora. Ficou parada, cada um pensa de um jeito. Aquela administração pensou assim, não fizeram manutenção nas ruas. Quando pegamos a Secretaria de Obras, juntamente com o diretor Nik Imhof, tivemos muitos problemas de tapa-buracos, recuperação de vias. Saímos correndo atrás do prejuízo”.
Quadro de funcionários
“Em fevereiro, terá o processo seletivo. É de um ano, mais renovação para o ano seguinte. Vamos mudar, porque o pessoal que fazia o processo tinha estabilidade de um ano.
Não vai ter mais estabilidade, a pessoa vai se classificar e ser chamada. Se ela não estiver contente, pode ser exonerada a qualquer momento. Não vai mais ter que ficar um ano trabalhando.
Vamos mudar o edital, porque a pessoa que vier para o serviço público deve saber que é uma grande empresa, da qual todos os habitantes de Brusque são acionistas. Quem não quiser trabalhar não tem lugar na Secretaria de Obras.
A secretaria já chegou a trabalhar com 460 funcionários, hoje está com 320. Chegou a ter 52 comissionados, hoje são 30. A máquina está enxuta”.
Futuro pessoal
“O nosso desejo é permanecer à frente da Secretaria de Obras, tanto meu quanto do diretor geral Nik Imhof. Mas sabe que a política é muito dinâmica. Obviamente que se o MDB estadual mostrar a necessidade de ter candidato a deputado federal ou estadual na região, e isso passar pelo nome do vice-prefeito Ari Vequi, o meu nome ou os nomes dos dois vereadores, o Deivis [da Silva] e o Manico [Joaquim Costa], vamos ter que abrir mão e encarar uma candidatura, não dá para descartar.
O jogo político se faz no conjunto. Se formos nos coligar com um partido que já tem um deputado desse partido, vamos apoiar. Mas para chegar ao poder tem que fazer voto, o combustível do político é o voto”.
2017
“A secretaria passou por reformulação desde junho, quando eu assumi. Fui nomeado e no dia 1º já teve enchente, infelizmente, quatro dias depois. Quando tinha acabado a limpeza, teve uma enchente ainda maior. Tivemos muitos problemas na Beira Rio e de limpeza.
A secretaria já vinha há algum tempo parada com os enrocamentos. Tivemos que focar nos enrocamentos, fizemos no Thomaz Coelho, São Pedro, Travessa Dom Joaquim, Limeira, Santa Luzia, então focamos na recuperação da cidade.
Conseguimos incutir que a secretaria é uma só. Não tem setores. Houve uma resposta muito boa dos funcionários, temos pessoas muito experientes em todos os setores”.