Turistas aproveitam as lojas da Rodovia Antônio Heil neste fim de ano
Pessoas vêm para Santa Catarina rumo ao litoral, mas não resistem às vantagens do setor têxtil de Brusque
Pessoas vêm para Santa Catarina rumo ao litoral, mas não resistem às vantagens do setor têxtil de Brusque
Não é mais novidade para os turistas que Brusque oferece condições mais vantajosas na hora de comprar roupas e outros produtos da indústria têxtil. Durante todo ano a cidade recebe turistas com esta finalidade. E no fim de ano, o movimento é ainda maior.
Durante todo o dia, passando pelas lojas na Rodovia Antônio Heil, como a FIP e a Stop Shop, muitas vezes é mais fácil encontrar veículos com placas de outras cidades e estados do que veículos placas de Brusque. Muitas vezes, a cidade é uma parada em uma viagem mais longa, que tem como ponto final as praias.
Marcelo Araújo veio do Rio de Janeiro, junto à sua família em um ônibus de excursão, para passar a virada do ano na praia de Canasvieiras, em Florianópolis. Com o crachá de “Cliente Vip” da FIP entregue pelos agentes de viagem, ele e a família têm 3% de desconto em compras. E as expectativas sobre a fama de Brusque foram confirmadas.
“É a primeira vez que viemos aqui. A diferença dos preços é muito grande quando a gente compara com o Rio de Janeiro. Gostamos muito”, declara o educador de 33 anos.
“Eu gastei menos do que pretendia, uns R$ 150, mas é só porque eu parei em uma loja de cristais em Blumenau e não resisti, deixei R$ 600 lá”, conta Sônia, mãe de Marcelo.
O paulistano Laios Miranda também veio com sua família a Brusque, pela primeira vez. O analista de sistemas veio com a família para Penha, onde passarão o Reveillón.
Ele admite que não conhecia a cidade, E aceitou a sugestão do sogro. Não se arrependeu, e, assim como Marcelo, pretende voltar. “Gastamos em torno de R$ 150, mas provavelmente vai ser mais, ainda estamos esperando gente da família que está aí pelas lojas fazendo compras”, brinca.
O taxista Ivan Gomes, de Curitiba, já perdeu as contas de quantas vezes veio a Brusque: “Fazendo um palpite por baixo, já vim umas seis vezes. Sempre é mais barato do que lá em Curitiba”.