No último Natal, a família do brusquense Brayan Horn Floriano, de 3 anos, não imaginava que seria a última celebração ao lado dele. O pequeno faleceu no dia 27 de dezembro, após ser diagnosticado com uma doença rara. Agora, a família enfrenta outro desafio: arcar com os custos do funeral e do túmulo da criança no Cemitério Municipal Parque da Saudade. Para isso, foi criada uma rifa solidária.
A mãe do menino, Franciele Horn, conta que Brayan sofria de uma doença chamada Meningococcemia, que é uma infecção grave das meninges e das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. “A doença foi descoberta poucas horas antes do óbito. É uma bactéria que estava escondida no sangue dele e não aparecia nos exames”, explica a mãe.
Na medicina, essa doença é considerada rara e fatal, podendo levar o paciente a óbito em 24 horas ou, caso não cause a morte, deixar graves sequelas. Foi ela que resultou no falecimento precoce do menino brusquense.
Para arcar com os custos do sepultamento e enterro, a família organizou uma rifa solidária para arrecadar fundos. Brayan foi velado e sepultado nos dias 27 e 28 de dezembro, respectivamente.
Segundo a mãe, naquele momento a família precisou de dinheiro emprestado para proporcionar uma despedida digna para a criança. “Agora, eu preciso devolver esse dinheiro”, conta.
A rifa contará com prêmios como uma churrasqueira, uma mini sessão de fotos, diversos vale-compras, entre outros prêmios de beleza e alimentação. Cada número custa apenas R$ 10.
Os interessados podem entrar em contato pelo número (47) 99180-0370 ou pelo Instagram @francieleehornn para adquirir seus números. O contato telefônico também é o mesmo da chave PIX, em nome de Franciele Horn.
Último Natal
De acordo com a mãe, a celebração do Natal foi simples, pois a família lida com dívidas. “A gente não fez nada, não teve ceia e não saímos para almoçar. Não consegui comprar presentinhos, pois tenho quatro filhos, contando com ele”, a voz da mãe embarga, segurando o choro. “Mas eu estava ao lado dele, e depois do Natal eu não estava mais. Ele estava com sintomas gripais, assim como eu e as meninas [filhas] também”, relembra, já em lágrimas.
Contudo, Brayan começou a sentir fortes dores na barriga, vomitava muito e já não conseguia mais andar. O primeiro local procurado em busca de ajuda foi o Pronto Atendimento do bairro Santa Terezinha, às 22h de quinta-feira, 26. A médica de plantão informou que a criança apresentava um quadro semelhante à apendicite.
A mãe lembra que o filho sentia dor, febre alta e vômito. No Pronto Atendimento, a criança permaneceu até às 3h da madrugada de sexta-feira, 27. Em seguida, foi encaminhada ao Hospital Azambuja.
No hospital, a criança passou por exames e, por volta das 9h30, sem reações, foi transferida para a UTI do Imigrantes Hospital e Maternidade. Ele não resistiu e, pouco antes das 12h30, Brayan faleceu, após sofrer três paradas cardíacas. “Ele lutou muito para não ir, mas Deus quis ele ao lado dele”, conclui a mãe.
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