X
X

Buscar

Últimos envolvidos no assassinato de Roberta Keller têm sentenças definidas

Robson Geovane Mendes dos Santos foi levado a júri popular e condenado nesta sexta-feira, 24

Robson Geovane Mendes dos Santos e Charles Natanael Vieira, envolvidos no assassinato de Roberta Keller em 25 de maio de 2017, foram a julgamento por júri popular da Vara Criminal da Comarca de Brusque nesta sexta-feira, 24. Robson foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão em regime fechado, enquanto Charles, o taxista que auxiliou os grupo que matou a jovem de 19 anos, foi absolvido do crime de homicídio duplamente qualificado, pelo meio cruel e surpresa e do delito de ocultação de cadáver.

A condenação de Robson é por homicídio triplamente qualificado. Roberta Keller foi assassinada por motivo torpe (no caso, cobrança de dívidas, que viola violentamente o senso ético e moral da vida em sociedade), crueldade e contexto de emboscada.

As investigações da polícia já haviam apontado que Robson foi o responsável por jogar gasolina em Roberta e acender o fogo que a matou. Além da prisão em regime inicial fechado, a pena prevê 97 dias-multa, no valor de 1/30 do salário-mínimo vigente à época dos fatos. Cada dia-multa é o equivalente a R$ 31,23, sem correção. Não é possível recorrer em liberdade.

Charles Natanael Vieira era o taxista que levou Robson e outros dois já condenados em abril, Cláudio Batista Santos, o Kamikaze, e Júlio César Poroski, o Galego, junto com Roberta ao matagal na rua Zulmira Raizer, bairro Nova Brasília. De acordo com depoimentos, ele estava ciente de tudo que estava ocorrendo e, inclusive, se propôs a buscar um galão de gasolina para que o crime fosse consumado.

Roberta Keller tinha 19 anos foi assassinada com requintes de crueldade na madrugada de 25 de maio de 2017 por dívidas com tráfico de drogas. Seu corpo foi encontrado no bairro Nova Brasília na semana seguinte.