Ultramaratonista brusquense encerra ano com resultados expressivos
Joelso Cordeiro participou da Ultra-Trail du Mont-Blanc (UTMB) e do Mundial de Skyrunning
O ultramaratonista Joelso Cordeiro, de 36 anos, encerra a temporada 2022 com resultados mais que satisfatórios em duas das principais competições do mundo: a Ultra-Trail du Mont-Blanc (UTMB), na fronteira entre França e Itália; e o Mundial de Skyrunning, na Itália. A primeira, em agosto, com absurdos 170 quilômetros completados em 30h32min50, um recorde brasileiro; a segunda, em setembro, com 3,8km, mas com mais de 1 km de subida, finalizada em 55 minutos.
A UTMB foi disputada em 26 de agosto. Trata-se de uma tradicional competição que dá uma volta de 170 km e 10 km de altimetria no Mont-Blanc, a mais alta montanha dos Alpes e da União Europeia. Ao longo do trajeto, há paradas estipuladas para alimentação, hidratação e descanso. Cordeiro explica que, para participar, é necessário atender a diversos critérios técnicos, como pontuação de ranking. Quem não atende a estes critérios pode ser até mesmo garantir o direito de participar com sorteio.
“É uma das das provas mais concorridas por corredores de trilha, todo mundo sonha em fazer. Poder fazer esta prova foi um privilégio”, relata. A UTMB foi a 25ª ultramaratona de sua carreira.
O resultado foi excelente: 181º lugar de 2.627 competidores, entre homens e mulheres, em 30h28min50. É o melhor desempenho de um atleta brasileiro na UTMB desde a edição de estreia da competição, em 2023.
No Mundial de Skyrunning, disputado em 9 de setembro em Domodossola, na Itália, Cordeiro foi o 44º do naipe masculino, em uma corrida de montanha de 3,8 km, mas com 1.063 metros de subida. O tempo do brusquense foi 55min37s. A Seleção Brasileira terminou no 14º lugar da classificação geral por países. “Foi um resultado bem expressivo, considerando as seleções fortes na prova”, comenta.
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Participar da UTMB e do Mundial de Skyrunning era o principal objetivo de Cordeiro para 2022. Para o ultramaratonista, um dos segredos para as competições extremas, especialmente a UTMB, é ter a força mental necessária para superar os momentos de baixa e aproveitar os momentos com desempenho positivo.
“São provas que exigem bastante experiência. Não decidi agora recentemente e fiz. Venho trabalhando há alguns anos, com várias outras provas. É necessário estar muito bem treinado física e mentalmente. Foram cinco meses de dedicação, muito treino. Cheguei com a cabeça bem boa pelas provas que fiz, pela preparação.”
Em 2023, a ideia é disputar algumas provas seletivas, para obter os desempenhos necessários e voltar a disputar as mais prestigiadas competições em 2024.
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