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Um neotrentino especialmente raro

Com 70 anos, Caio é uma das pessoas com Síndrome de Down mais idosa da região

O dia 24 de fevereiro foi especialmente festivo para a família de Ocário Sgrot, de Nova Trento. Ele tem Síndrome de Down e comemorou 70 anos com uma festa muito animada. 

Caio, como é conhecido na cidade, mora com uma das sobrinhas, Rosa Lucia Bertotti, que tem a tutela dele desde que a mãe faleceu, há cinco anos. Maria de Lourdes Bertotti, a Lurdinha, é irmã e vizinha de Rosa, ajuda a “mana” a cuidar do tio e se emociona ao falar da festa que a família deu. “A festa foi maravilhosa. Reunimos mais de cem pessoas e ele estava muito bem nesse dia. Sentiu-se o máximo tocando junto com os gaiteiros”.
De acordo com informações do site Guia Inclusivo – www.guiainclusivo.com.br – a expectativa de vida de pessoas com a síndrome tem aumentado nos últimos anos. Atualmente eles podem chegar a viver até os 60 ou 70 anos. Graças ao conhecimento médico sobre a alteração genética.
Na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae – de Nova Trento, Caio é o portador da Síndroma de Down mais idoso. A Apae de Brusque desconhece pessoas com a síndrome que tenham mais de 60 anos. Monique Pieri, da Federação das Apaes de Santa Catarina, explica que não há estatísticas específicas sobre a síndrome, que é qualificada, entre várias outras, como um tipo de deficiência intelectual. “Para o cadastro na Fundação Catarinense de Educação Especial, o aluno é classificado pelo tipo de deficiência, que pode ser física, intelectual ou múltipla”. 
Não é possível afirmar, com certeza dos fatos que Caio seja o portador da Síndrome mais idoso do Estado, mas é possível que seja. Segundo Monique, há noticias de que o portador da síndrome mais idoso do Brasil seja de Minas Gerais, mas a Federação não tem informações detalhadas sobre o assunto. 
> Leia a reportagem completa na edição impressa do jornal MDD desta terça-feira, 5 de março.