Uma das moradoras mais longevas de Brusque, Lucilla Colzani morre aos 101 anos

Brusquense foi vítima da dengue; ela era reconhecida por conquistas no esporte

Uma das moradoras mais longevas de Brusque, Lucilla Colzani morre aos 101 anos

Brusquense foi vítima da dengue; ela era reconhecida por conquistas no esporte

Morreu às 12h20 deste sábado, 16, Lucilla Colzani, aos 101 anos. Ela havia comemorado aniversário no dia anterior ao falecimento e estava entre as moradoras mais longevas de Brusque. Viúva, deixa cinco filhos, 16 netos, 20 bisnetos e uma tataraneta.

Lucilla faleceu por complicações causadas pela dengue e estava em tratamento em casa após alguns dias internada. Ela é a quarta vítima fatal da doença em Brusque neste ano.

A brusquense será velada na capela do cemitério Parque da Saudade a partir das 18h deste Sábado de Aleluia. O sepultamento será às 10h deste domingo, 17.

Ela dedicou sua vida à família, ao esporte e à religiosidade. Em 2017, inclusive, foi homenageada nos 120 anos do Apostolado da Oração em Brusque.

Campeã de bolão

Lucilla marcou a história do esporte catarinense. Exímia jogadora de bolão, foi a primeira campeã individual da modalidade nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Ao longo da vida dedicou-se também à prática de natação e vôlei.

Em julho de 2016, quando o Rio de Janeiro se preparava para os Jogos Olímpicos, foi selecionada para participar do revezamento da tocha olímpica, aos 95 anos. O momento histórico aconteceu em Gaspar.

Foto: Rádio Sentinela

Reconhecimento de Karlsdorf-Neuthard

Adquiriu o sobrenome Colzani após seu casamento com Gilberto, mas nasceu Schlindwein e mantinha fortes laços com a Alemanha. Em 2021, ao completar 100 anos, a Sociedade Badisch-Südbrasilianische Gesellschaft, a municipalidade de Karlsdorf-Neuthard e o cidadão honorário Egon Klefenz a parabenizaram em ato formal.

O jornal alemão Badische Neueste Nachrichten noticiou a homenagem e a chamaram de “lenda do esporte”.

O avô de Lucilla, Georg Franz Schlindwein, emigrou ao Brasil em 1860, aos 15 anos de idade. Em 1870 Georg casou-se, em Brusque, com Barbara Heil da municipalidade de Neudorf.

Leitora assídua do jornal O Município, ela não começava o dia sem acompanhar as últimas notícias. Lucilla era avó de Claudio José Schlindwein, diretor geral da empresa, e da ex-editora-chefe Letícia Schlindwein. O sobrenome Schlindwein foi resgatado aos netos devido ao casamento de sua filha Risolete com Valerio Walter Schlindwein.

Foto: Divulgação

 

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