Atualmente, o Centro Universitário de Brusque (Unifebe) conta com 20 cursos de graduação e 14 de pós-graduação. Já são 40 anos em que a instituição sem fins lucrativos atua no ensino superior da região. Tudo começou por iniciativa do padre Orlando Maria Murphy, da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (SCJ). Ele idealizou a Fundação Educacional de Brusque (Febe), mantenedora da Unifebe.
A Febe foi instituída no dia 15 de janeiro de 1973. No mesmo ano, foi criada a Escola Superior de Estudos Sociais (Eses), que ofereceu o curso de Estudos Sociais até 1987. A cada ano, a instituição foi sendo ampliada e trouxe mais cursos à população como Ciências, Filosofia, Administração, Pedagogia, Biologia, Matemática, Direito, Ciências Contábeis e História.
Em 1999, a Eses passa a ser Centro de Educação Superior de Brusque (Cesbe) e, em 2003, torna-se Unifebe. Já passaram pela presidência da Febe, o Pe. Pedro Canísio Rauber e Pe. João Hülse. Em 1998, foi eleita a primeira presidente leiga, a professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli. Ela permaneceu no cargo até 2011, quando foi eleito presidente da fundação e reitor da Unifebe, o professor Günther Lother Pertschy.
Nos primeiros anos, a formação era voltada aos seminaristas. Depois, um convênio com a Universidade Regional de Blumenau (Furb) permitiu a vinda de novos cursos e, a partir de 1998, a Unifebe passou a ter mais cursos próprios.”Estamos fazendo uma revolução silenciosa. Uma universidade propõe mudanças gradativas na sociedade, ampliando as opções de oportunidades de carreira”, diz Pertschy.
Ele afirma que, os novos cursos que foram implementados impulsionaram transformações no perfil da cidade e também do entorno do campus. O reitor diz que a Unifebe possui um planejamento estratégico para os próximos 20 anos elaborado em conjunto com a comunidade, poder público, entidades e empresários. Esse planejamento vem para auxiliar nas decisões atuais e projetar direcionamentos futuros. Existe um plano diretor para o campus, visando a ampliação do espaço físico de forma planejada.
Crescimento
O Bloco D será finalizado até dezembro, para permitir implantação de novos cursos e laboratórios. “Investimos 1,5% dos recursos na biblioteca e estamos buscando parcerias com instituições estrangeiras”, conta. Os alunos do Design de Moda já viajou para a França à estudo e em visitas técnicas, o mesmo já aconteceu com os cursos de Direito e Administração. “Queremos ampliar a internacionalização para receber bolsistas e docentes. É uma necessidade da Unifebe”, explica o reitor. Recentemente, ele visitou universidades inglesas e irlandesas para conhecer as possibilidades de convênios. Pertschy afirma que as universidades comunitárias buscam seus direitos na Constituição Federal, assim como as instituições públicas e privadas.
A Unifebe possibilita o ensino, a pesquisa e a extensão na formação profissional. “Queremos que nossos acadêmicos saibam buscar respostas e que percebam a realidade”, conta.