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Unifebe e Apae de São Paulo firmam parceria pela educação inclusiva

Convênio oferece cursos de pós-graduação para profissionais da área da educação

Em março, o Centro Universitário de Brusque (Unifebe) firmou uma parceria com a Apae de São Paulo para oferecer cursos de pós-graduação focados na educação inclusiva. A primeira oferta de especialização do convênio é a pós-graduação em “Deficiência Intelectual: aspectos neuropsiquiátricos, pedagógicos e inclusivos”, que terá aulas presenciais na Apae de São Paulo. A parceria iniciou oficialmente no último dia 21, data em que é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down.

“Somos agora parceiros na proposta de uma pós-graduação voltada a esse público. O Instituto de Ensino e Pesquisa da Apae/SP tem um arsenal muito grande sobre metodologia, cuidados para o público alvo que queremos atingir com esse curso”, explica o reitor da Unifebe, Günther Lother Pertschy.

A iniciativa para a parceria partiu da Apae/SP que, de acordo com o gerente do Instituto de Pesquisa e Ensino, Edward Yang, encontrou na Unifebe “uma entidade inovadora em sua maneira de diversificar e expandir as atividades educacionais e de pesquisa e desejamos esse tipo de renovação em nosso campo de atuação em São Paulo”.

“Temos um relacionamento intenso com São Paulo, com parceria com o Grupo Einstein e nosso projeto de gestão de varejo, além de relações com diversas empresas”, diz o reitor. Ele explica que o instituto de pesquisa da Apae de São Paulo procurou a Unifebe para firmar essa parceria e realizar a formação de profissionais da área de saúde para esse público específico.

De acordo com o reitor, a parceria reafirma o papel da Unifebe como uma universidade comunitária. “Queremos cada vez mais estimular e intensificar essa inclusão em todos os contextos da nossa sociedade.”

As aulas do curso, que tem 12 meses de duração, são presenciais e totalizam 360 horas de aulas ministradas quinzenalmente aos sábados e domingos, 200 horas de estágio supervisionado e 40 horas de trabalho de conclusão de curso. Segundo a Apae/SP, “aos poucos as novas técnicas educacionais serão incluídas no currículo dos alunos, sempre visando melhorar a experiência do aluno e facilitando seu processo de aprendizagem, com uma formação sólida e prática”.

Educação inclusiva
No Brasil, ​​​​​​​​​​​​​​​a política oficial de educação é a educação inclusiva – uma mesma escola para todos os alunos, para que aprendam juntos, sem nenhum tipo de discriminação. Dessa forma, as escolas precisam estar preparadas e adequadas para favorecer o processo de aprendizagem das pessoas com deficiência.

De acordo com Valquiria Barbosa, gerente dos Serviços de Inclusão da Apae/SP, a educação inclusiva é concepção de ensino contemporânea que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação. Ela pressupõe o reconhecimento da diferença como um valor e o direito de cada um ser como é, contemplando, assim, a vasta gama de diferenças étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero inerentes aos seres humanos.

Segundo o reitor da Unifebe, a educação inclusiva é a questão da inserção dos diferentes no dia a dia: “Percebia-se que essas pessoas por muito tempo ficaram à margem da sociedade, e hoje estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, nas escolas e na comunidade em geral”, diz.

“Nós queremos cada vez mais estimular e intensificar a inclusão em todos os contextos da nossa sociedade”, afirma Pertschy. “Estamos muito felizes com a parceria com a Apae e vamos ampliar ainda mais esse projeto, envolver outras Apaes, intensificar esse formato de educação. Espero que isso seja intensificado e que venha a contribuir com a sociedade.”