Uruguai vence Costa Rica por 6 a 1 e fica com o terceiro lugar do Grand Prix
Após sair atrás no placar, a Celeste virou com Joaquín Varietti e fechou a conta com gol de goleiro
O Uruguai venceu a Costa Rica por 6 a 1 e garantiu o 3º lugar do Grand Prix de futsal na manhã deste domingo, 4, na Arena Brusque. César Solís abriu o placar para os costarriquenhos, mas Joaquín Varietti virou para os uruguaios com dois gols, e a conta foi fechada com um gol do goleiro Christian Gaitán. Na primeira fase da competição, os Tricolores haviam batido a Celeste por 6 a 3.
Brusque acordou mais cedo do que o que uma manhã de domingo costuma pedir. Antes das 7h, já havia fila em frente à Arena Brusque para acompanhar as decisões de campeão e de terceiro lugar. A entrada foi liberada por volta das 7h15, e o ginásio começou a lotar com o passar do segundo tempo, já com a presença dos que foram ver a final contra o Brasil.
A Costa Rica, única participante da competição além do Brasil a ter participado da última Copa do Mundo de futsal, em 2016, começou propondo o jogo e tendo as primeiras chances. No entanto, o Uruguai logo criou oportunidades, e o jogo ficou muito disputado.
Aos 10 minutos, lance polêmico. A Costa Rica pediu um pênalti do goleiro Christian Gaitán, mas o árbitro marcou falta anteriormente, fora d’área.
Mas dois minutos depois, num jogo que tinha muito pouco espaço para finalizações, o camisa 14, César Solís, bateu com força, entre as pernas do goleiro, para abrir o placar. Logo na sequência, o Uruguai empatou com Joaquín Varietti.
Aos 17 do primeiro tempo, na melhor chance de passar de novo à frente do placar, Facundo Sosa, o camisa 4 costarriquenho, chutou no firme alto, mas o goleiro Gaitán fez boa defesa para escanteio.
Uruguai deslancha no segundo tempo
Na segunda etapa, apesar do bom início costarriquenho, o que aconteceu foi a virada uruguaia. Joaquín Varietti recebeu na entrada da área e girou para tocar na saída do goleiro Santamaría, marcando assim seu segundo gol no jogo.
Com a partida cada vez mais tensa, com desarmes duros, o Uruguai ampliou a vantagem aos oito do segundo tempo, num chute potente de Gabriel Palleiro. A Costa Rica começou a falhar a marcação, deixando espaços, e três minutos depois, o próprio Palleiro levou o placar aos 4 a 1 para a Celeste.
A partir de então, a Costa Rica passou a utilizar goleiro-linha, e partiu para o ataque, tentando expulsar o abatimento que havia tomado conta da equipe após o quarto gol. Enquanto isso, o Uruguai se segurava atrás e buscava o erro costarriquenho para marcar com o gol aberto.
Foi exatamente o que aconteceu. Varietti marcou seu terceiro gol na partida encobrindo o goleiro-linha, e pra fechar a goleada, o goleiro Christian Gaitán deixou o dele, chutando da sua área até as redes adversárias. Placar final: 6 a 1.
“A gente tinha dificuldades por falta de treino, mas crescemos na competição. O último jogo [vitória sobre a Bélgica por 8 a 1] e este agora mostraram do que é capaz a seleção uruguaia”, pontua Xande de Los Santos, ala brasileiro que atua na Celeste.
“Foi um jogo difícil, cometemos muitos erros que não podíamos ter cometido, por isso o resultado foi diferente daquele do primeiro confronto. Mas foi um bom Grand Prix, gostei muito da cidade, as pessoas são muito hospitaleiras. Seguimos em frente”, comenta César Solís, autor do gol costarriquenho.