UTI neonatal será instalada no Hospital Azambuja neste ano

Previsão é de que estrutura esteja funcionando até a metade do ano

UTI neonatal será instalada no Hospital Azambuja neste ano

Previsão é de que estrutura esteja funcionando até a metade do ano

Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal de dez leitos será instalada no Hospital Azambuja, em Brusque, neste ano. A expectativa é de que a estrutura esteja pronta até o fim do primeiro semestre.

O hospital recebeu R$ 2,7 milhões para comprar os equipamentos. O recurso vem de uma emenda parlamentar solicitada por Serafim Venzon em 2018, que à época era deputado estadual.

O diretor geral do Azambuja, padre Nélio Roberto Schwanke, conta que para agradecer o feito a unidade será chamada de Maria Ogliari Venzon, nome da mãe de Venzon. 

Schwanke lembra que a UTI neonatal é um sonho antigo do hospital. Somente no ano passado, nasceram 1.866 crianças no Azambuja, sendo que 112 destas eram bebês prematuros e 114 partos foram de alto risco. 

A UTI neonatal atende prematuros, bebês que apresentam algum tipo de problema ao nascer e que precisam de algum cuidado especial para se desenvolver.

No momento, os bebês que precisam de atendimento na UTI neonatal são levados para outras cidades. A referência é o Hospital Santo Antônio, em Blumenau, mas quando não há vaga a criança é transferida para onde há um leito disponível. 

Gilberto Bastiani, gestor administrativo do hospital, afirma que a estrutura será a melhor de Santa Catarina e atenderá crianças do Sistema Único de Saúde (SUS) e particular de todo o estado. 

Como será estruturada a UTI neonatal no Azambuja

A UTI neonatal ficará em um andar de aproximadamente 840 metros quadrados, em uma torre a ser construída ao lado da ala da UTI geral do Hospital Azambuja. 

A estrutura de cinco andares está em fase de projeto, aguardando o aval da Vigilância Sanitária. O processo pode demorar até dois meses, ou seja, a construção deve começar somente a partir de março. 

“A gente tem ideia de deixá-la pronta até meados de junho, julho. Esse é o prazo que a gente tem do estado deixar ela funcionando”, diz o gestor administrativo do hospital. 

Bastiani explica que os R$ 2,7 milhões serão utilizados para a compra de equipamentos de primeira linha. Serão adquiridos respiradores, incubadoras, monitores, ultrassom e raio-x portátil, carro de emergência, entre outros itens. 

O hospital encaminhou três orçamentos ao estado, que analisou e indicou no contrato quais os equipamentos mais adequados. Agora, o Azambuja está em fase de compra. 

Para atender a estrutura, serão contratados aproximadamente 35 profissionais, entre eles técnicos de enfermagem, enfermeiros e pediatras para o atendimento 24 horas. 

Rede Cegonha

O Azambuja faz parte da Rede Cegonha, um programa do SUS que propõe melhorar o atendimento às mulheres da gravidez ao pós-parto e também ao recém-nascido. 

A instalação da UTI neonatal é mais um passo para o hospital avançar no programa. Com isso, mulheres com gravidez de alto risco poderão ser atendidas pelo Azambuja. 

A estrutura já existe e o hospital já as atende, mas como média complexidade. Com a inclusão da UTI neonatal, o serviço será formalizado e o hospital passará a receber como alta complexidade. 

Nova estrutura

A nova estrutura de cinco andares do hospital, onde será abrigada a UTI neonatal, será uma torre de alta complexidade.

Nos demais andares será instalada uma área de UTI geral, cinco salas de centro cirúrgico e uma área de internação com 30 leitos privativos. 

Os serviços serão ativados conforme os equipamentos forem adquiridos. A intenção é conseguir recursos de emendas parlamentares para a compra. 

Ainda não há um valor estimado de investimento. 

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