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Vacina contra a gripe será liberada para toda população catarinense a partir de segunda

A imunização será feita a partir das doses que sobraram da campanha

A Campanha de Vacinação contra a gripe exclusiva para os grupos prioritários acaba nesta sexta feira, 31. A partir de segunda-feira, 3 de junho, toda a população catarinense poderá procurar as unidades de saúde, nos municípios que ainda possuem doses disponíveis, para tomar a vacina contra a doença.

A medida segue orientação do Ministério da Saúde (MS). No entanto, a imunização será feita a partir das doses que sobraram da campanha, ou seja, sem nova remessa aos estados.

Em Santa Catarina, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários está em 77,71%. A meta estabelecida pela Ministério de Saúde é de vacinar, pelo menos, 90% dessa população formada por: gestantes, mães até 45 dias após o parto, crianças entre seis meses a menores de seis anos, idosos com mais de 60 anos, indígenas, professores da rede pública e privada, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e profissionais das forças de segurança e salvamento.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), pois os representantes têm mais chances de ter complicações e até morrer em decorrência da gripe.

Lia Quaresma Coimbra, gerente de imunização da Dive, vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde, ressalta a importância de alcançar a meta de 90% entre o público-alvo:

“Os casos de gripe, na maior parte das vezes, são leves e se resolvem sem sequelas, mas nos grupos prioritários o caso pode complicar, gerar outras doenças e até mesmo levar à morte. Isso nos preocupa”.

Cobertura vacinal no estado

crianças (6 meses a menores de 6 anos): 71,17%
gestantes: 66,76%
trabalhadores da saúde: 67,83%
mães até 45 dias após o parto:86,62%
povos indígenas: 87,80%
idosos com 60 anos ou mais de idade: 95,09%
professores: 84,67%
portadores doenças crônicas e condições especiais: 66,10%
população privada de liberdade: 59,16%
funcionários do sistema prisional: 49,31%
profissionais das forças de segurança e salvamento: 36,49%
cobertura total: 77,71%