Valor da cesta básica em Brusque ultrapassa R$ 630 em novembro; veja levantamento
Pesquisa foi realizada pelo Dieese e será divulgada todos os meses
Pesquisa foi realizada pelo Dieese e será divulgada todos os meses
Em novembro, o custo dos alimentos que formam a cesta básica foi de R$ 636,68 em Brusque. O levantamento foi feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido do Fórum Sindical. A partir de agora, a pesquisa da cesta básica volta a ser divulgada mensalmente no município.
Para chegar ao valor da cesta básica de Brusque, o Dieese pesquisou o preço de 13 itens básicos da alimentação: carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.
De acordo com o órgão, o custo da cesta básica de Brusque ocupa a 11ª colocação, entre as 18 cidades brasileiras pesquisadas. Segundo o Dieese, o valor da cesta básica brusquense equivale a 56,79% do salário mínimo nacional líquido (R$ 1.121,10).
A pesquisa aponta ainda que para a manutenção de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo necessário deveria ter sido R$ 6.575,30 em novembro, ou seja, 5,43 vezes o valor atual, que é de R$ 1.212.
Em novembro, o levantamento mostra que o produto que teve a maior variação foi a carne (7,79%), seguido do feijão (7,56%), da banana (6,45%) e do açúcar (4,07%).
Pela pesquisa, o preço médio da carne em Brusque é de R$ 39,85, com isso, ao comprar 6kg de carne, uma família tem um gasto mensal de R$ 239,10.
O quilo do pão, por sua vez, custa em média R$ 15,87 em Brusque. Ao comprar 6kg de pão durante o mês, o gasto do brusquense é de R$ 95,22. Já um litro de leite custa, em média, R$ 4,15. No fim do mês, comprando 7,5 litros, gasta-se R$ 31,13.
De acordo com o Dieese, para poder comprar 6kg de carne durante o mês, o brusquense que recebe um salário mínimo precisa trabalhar 43h.
Para comprar 7,5 litros de leite, é preciso trabalhar 5h. Já para comprar 6kg de pão, o brusquense precisa trabalhar 17h.
A cesta básica foi regulamentada em abril de 1938, junto com o decreto que criou o salário mínimo no Brasil, durante o governo do presidente Getúlio Vargas.
Ela foi elaborada com uma relação de 13 itens alimentícios em quantidades suficientes, para garantir, durante um mês, o sustento de um trabalhador em idade adulta.
Os alimentos que compõe a cesta básica são diferentes em cada região, por isso, ela tem três configurações regionais e uma nacional.
Santa Catarina faz parte da Região 3, com os mesmos itens da cesta básica que os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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