Vazamento de gás é controlado no Residencial Minha Casa Minha Vida
Problema foi detectado no Bloco 15 e até ontem oito relógios permaneciam interditados
Um vazamento de gás registrado na noite de terça-feira, 29, no residencial Minha Casa Minha Vida, no Cedrinho, já foi controlado. Até ontem, oito relógios do Bloco 15 ainda permaneciam interditados pelo Corpo de Bombeiros Militar. O problema iniciou na terça-feira, quando um morador do bloco acionou os bombeiros ao sentir o forte cheiro de gás no apartamento.
A subsíndica Valderez Saugo conta que por medida de segurança, os bombeiros desligaram a central do gás. Porém, na manhã de quarta-feira, 30, foi restabelecido. “Ficou apenas o apartamento do Bloco 15. Mas chamamos a empresa que presta serviço para o condomínio e resolvemos o problema”, diz.
A princípio, o foco do vazamento foi detectado dentro de um apartamento. Mas, até o fim da tarde de ontem, o laudo da empresa ainda não havia sido confeccionado. A subsíndica informa que está na gestão há cerca de um mês e que desde que o condomínio foi construído, nunca havia sido feita uma revisão no abastecimento de gás. “Ainda na semana passada contatamos uma empresa para fazer uma vistoria e manutenção no condomínio, que deverá acontecer nos próximos dias”.
Estação de esgoto
Além do problema com o vazamento do gás, alguns moradores do residencial convivem diariamente com um mau cheiro, vindo da estação de tratamento de esgoto. Desde a construção do condomínio, o local se tornou um desgaste e incomodação. Segundo a subsíndica, Valderez Saugo, muitas infiltrações e vazamentos aconteceram e nunca foi solucionado definitivamente.
Após uma ação judicial, a construtora responsável contratou uma empresa terceirizada para fazer a fossa e filtro. “Essa seria a solução para amenizar esse cheiro terrível. Mas não foi o que aconteceu”, lamenta Valderez.
A previsão para o fim das obras no local é para a metade de outubro. Mas, por enquanto, os moradores não veem o fim do problema. “O cheiro continua igual a antes. A noite mesmo é insuportável”, comenta a subsíndica. Ela ressalta que aguardam o fim da obra para tomar uma nova medida para o problema.