Polícia Militar/Divulgação

Veículos irregulares são liberados pela PM em Brusque por falta de licitação para serviços de guincho

Responsabilidade pelo processo licitatório é da Prefeitura de Brusque; problema acontece desde março

Por causa do vencimento de uma licitação, a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Trânsito (GMT) de Brusque estão sem serviço de guincho disponível para remover veículos apreendidos por casos de irregularidades de trânsito ou por conta de acidentes.

De acordo com o tenente-coronel da PM, Otávio Manoel Ferreira Filho, a situação acontece desde o dia 1º de março. 

Existe um convênio entre o governo do estado e os municípios, que podem optar pela utilização de um pátio próprio e arrecadar em cima disso, ou podem decidir pela contratação de uma empresa privada através de uma licitação, como é o caso de Brusque.

A PM utiliza os serviços da empresa privada para fazer serviços de guincho principalmente em situações de infrações de trânsito, documentação atrasada, veículo adulterado, ou algum outro problema, conta Ferreira Filho.

Além disso, em acidente de trânsito, quando o veículo é muito pesado, fica atravessado na pista e não é possível retirar de forma natural, a PM solicita o guincho, que vai até o local, leva o veículo para o pátio e cobra pelo serviço e pela diária.

Sem essa alternativa, Ferreira Filho conta que a PM precisa liberar muitos veículos que são abordados em situação irregular, mas, pela impossibilidade de serem guinchados, acabam dispensados.

Em alguns casos de acidente de trânsito, depois de muito procurar, a PM acaba solicitando uma máquina da Secretaria de Obras, ou um guincho particular e tenta remover os veículos para evitar novos acidentes ou perigo à coletividade de forma geral.

“Acaba se buscando uma alternativa que não é correta, não é adequada, e que em via de regra demora muito mais, o que acaba mantendo a guarnição policial mantida no local por um longo tempo. Muitas vezes, muito demorada e de forma inadequada”, admite.

O secretário de Trânsito e Mobilidade, Renato Bianchi, afirma que a licitação será lançada em breve para que o serviço volte a ficar disponível. 

Bianchi explica que houve um atraso na confecção da licitação por conta de um equívoco que foi identificado, que já estava presente em licitações anteriores, e precisou ser corrigidos para que todos os serviços necessários para PM e GMT fossem contemplados.