Venda de alimentos caseiros de origem animal precisa ser autorizada em Brusque

Alimentos produzidos de forma colonial, precisam ser autorizados pela Vigilância Sanitária antes de serem comercializados

Venda de alimentos caseiros de origem animal precisa ser autorizada em Brusque

Alimentos produzidos de forma colonial, precisam ser autorizados pela Vigilância Sanitária antes de serem comercializados

Na hora de comprar a linguiça, o queijo ou até mesmo doces artesanais, o consumidor deve ficar atento. Todos os alimentos produzidos de forma colonial, precisam ser autorizados pela Vigilância Sanitária antes de serem comercializados.

Esses produtos, geralmente, são encontrados em feiras como a que acontece no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, que precisam ser regulamentadas pelo órgão sanitário. “Os produtos coloniais de origem animal, como salames, queijos, linguiças e outros, podem ser comercializados em feiras, desde que sejam previamente inspecionados pelo órgão competente”, diz a assessoria de imprensa da Vigilância Sanitária Estadual.

O médico veterinário do órgão de Brusque, Pedro Correa da Silva Neto, explica que a Vigilância Sanitária do município costuma apreender produtos que estão em desacordo com a legislação. “Quando não consegue comprovar procedência, fabricação, não tem validade, nós apreendemos esses produtos para a proteção do próprio consumidor”.

Ele deixa claro, no entanto, que a apreensão não é feita porque o produto é mal feito. “É porque ele não contempla as condições que deveria para garantir às pessoas um consumo seguro”.

De acordo com ele, todos os produtos coloniais devem apresentar data de validade, fabricação, CNPJ da empresa, e os produtos que necessitam de inspeção precisam ter o selo municipal. “Esse produto pode estar todo certinho, mas se ele não é isento e não tem o selo, quer dizer que não tem as condições legais para comercializar, nesses casos, a vigilância apreende e orienta para que se regularize”.

O veterinário ressalta que produções caseiras precisam se adequar às regras para poder comercializar. “Um procedimento é você fazer para tua família, nisso a vigilância não se mete, mas outra coisa é comercializar esse produto que faz com muito capricho, mas não tem regulamentação. Nesses casos, mesmo sendo produto bom, se não segue a regulamentação, ele tem que ser recolhido porque não garante, não segue um procedimento, por mais bem feito que seja”.

Ele afirma ainda que qualquer relação de comércio tem que ser regularizada. “Qualquer dano causado ao consumidor tem que chegar a pessoa que produziu e, para isso, precisa estar regulamentado. Muitas vezes, essas produções caseiras não tem rótulo, não constam informações sobre os produtos e isso é irregular”, diz.

Em Brusque, segundo ele, ainda existe muito comércio informal de produtos, e a vigilância atua por meio de denúncias. “Tentamos fazer com que os produtores se regularizem, mas o grande entrave é que a produção artesanal não viabiliza uma produção grande e, muitas vezes, não tem condições para se regularizar, então ou fica na informalidade ou para suas atividades”.

 

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