Venda de lâmpadas incandescentes está proibida desde quinta-feira, 30

Empresas de Brusque já fizeram a substituição e observam economia na conta de energia

Venda de lâmpadas incandescentes está proibida desde quinta-feira, 30

Empresas de Brusque já fizeram a substituição e observam economia na conta de energia

As lâmpadas incandescentes não podem mais ser vendidas no Brasil desde quinta-feira, 30. Com isso, os consumidores terão que optar por lâmpadas fluorescentes ou as de LED. A maioria das empresas de Brusque e região entrevistadas pelo Município Dia a Dia já fizeram a substituição das lâmpadas ou estão realizando orçamentos para a troca.

Leia também: Região tem três pequenas centrais hidrelétricas; Havan investe na área

No início do ano, as lâmpadas incandescentes das lojas do supermercado Archer foram trocadas por LED. O gerente Udo Wandrey diz que ainda não observou redução no valor da conta de energia elétrica, mas que acredita que gradativamente o investimento compensará.

O gestor de compras na Kohmar Indústria e Comércio de Confecções, de Guabiruba, Wagner Wisintainer, diz que a substituição foi feita há cerca de sete anos, quando ocorreu reforma na empresa. Hoje todas as lâmpadas são fluorescente e as que vão queimando já são trocadas por LED. “Percebemos uma economia de 20% a 30% no valor da conta de energia. É uma medida que demonstra preocupação com o meio ambiente e faz com que as gerações futuras sofram menos os impactos”.

A auxiliar administrativo da A.C.F Indústria e Comércio, de Brusque, Eunice Barbi, conta que grande parte da empresa já conta com lâmpadas fluorescentes compactas. As de emergência foram trocadas por LED. Ela afirma que a redução na conta de energia é significativa e que a mudança vem trazer mais economia.

Consumidor pode escolher entre as lâmpadas fluorescentes ou as de LED, que são mais econômicas / Foto: Daiane Benso
Consumidor pode escolher entre as lâmpadas fluorescentes ou as de LED, que são mais econômicas / Foto: Daiane Benso

Conscientização

A Milium de Brusque retirou na quarta-feira, 29, as lâmpadas incandescentes do mercado. A chefe de loja, Ana Ricardo dos Santos, conta que havia um público fiel que ainda comprava o produto. “Alguns clientes que têm casa na sítio preferiam as incandescentes pois falavam que durava mais em lugares úmidos” .

No entanto, Ana diz que a preferência do consumidor é por LED, seguida das fluorescentes. “Antes mesmo da proibição da venda das lâmpadas incandescentes, procurávamos falar para as pessoas do impacto que causavam ao meio ambiente. O cliente deve saber que às vezes o barato sai caro”.

Economia anual de 5% no mundo

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo. Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. Já a economia de uma lâmpada de LED chega a 85%.

Além disso, a durabilidade da LED é 25 vezes superior às lâmpadas incandescentes e até quatro vezes maior que as lâmpadas fluorescentes.
A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil foi feita gradativamente. As mudanças começaram em 2012, com as lâmpadas de potência igual ou superior a 150W. Depois, em 2013, houve a eliminação das lâmpadas de potência acima de 60W até 100W. Em 2014, foi a vez das lâmpadas de 40W até 60W. O processo de substituição encerrou quinta-feira, 30, e abrange unidades com potência inferior a 40W.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo