A promissora Venezuela figura, atualmente, um cenário caótico no qual o derramamento de sangue popular tornou-se rotina e a infindável crise político-econômica parece cada vez mais irremediável. Toda essa situação se deve a acontecimentos muito além dos ocorridos dentro do país.
No início dos anos noventa, a classe política dominante vigente de todos os países sul-americanos e centro-americanos uniu-se com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para fundar uma frente supranacional denominada de Foro de São Paulo. Essa organização latino-americana visava eleger presidentes que possuíssem ideais de esquerda, o que se aplicava, também, aos concorrentes, criando eleições sem uma real oposição, o que, por conseguinte, garantia a hegemonia política deste grupo.
E foi o que ocorreu na Venezuela, com Hugo Chávez, em 1998. Portanto, Chávez não diferia dos “opositores”, apenas possuía maior aclamação popular. Ao longo dos quatorze anos de governo, o falecido presidente tomou iniciativas para estatizar os setores econômicos, causando um aumento significativo do estado sobre a vida dos cidadãos. Consequentemente os impostos também aumentaram. Porém essa não foi sua única decisão, pois, ao passo que estatizou os setores econômicos, abandonou-os para “focar” no petróleo.
Evidentemente, todo esse cenário nos leva a pensar sobre corrupção, uma vez que, na nossa realidade, muito dinheiro concentrado na “mão” de políticos, os quais se elegem de maneira duvidosa, tende a parecer um problema. E, de fato, a corrupção generalizada ocorreu na república venezuelana.
Em 2014, logo após a morte de Hugo e a entrada de Maduro, o preço do petróleo e derivados despencou e todo o “prejuízo” foi repassado ao povo através de impostos. Ao final, a corrupção generalizada, a falta de planejamento econômico e a manifestação tardia da real oposição levou o país à profunda crise. E, para que a nação volte a prosperar, as ideologias socialistas e comunistas, as quais imperam na América Latina, deverão ser abandonadas, os poderes supranacionais expulsos, os corruptos destituídos dos cargos públicos, e, sobretudo, é necessária a instauração de uma nova administração político-econômica, agora, com ideais economicamente liberais e moralmente conservadores.
Johnston Lemer – 2˚ ano Colégio Amplo/Unifebe
texto enviado pela professora Suy Mey Schumacher Moresco