A verdade veio à tona no Bruscão
Depois de algumas vitórias sofridas, o Brusque chegou a empolgar seu torcedor. O time durou duas rodadas na quarta colocação em uma reta final de Campeonato Catarinense. Tudo não passava, porém, de uma cortina de fumaça, exalada pela incompetência dos adversários, que já demonstraram recuperação. A alegria durou pouco: em duas partidas o quadricolor caiu […]
Depois de algumas vitórias sofridas, o Brusque chegou a empolgar seu torcedor. O time durou duas rodadas na quarta colocação em uma reta final de Campeonato Catarinense. Tudo não passava, porém, de uma cortina de fumaça, exalada pela incompetência dos adversários, que já demonstraram recuperação. A alegria durou pouco: em duas partidas o quadricolor caiu duas posições, correndo o risco de acabar em sétimo.
Há que se deixar claro que não foi a partida contra a Chapecoense que derrubou o quadricolor. O empate em casa contra o desajeitado Criciúma e a derrota para o lanterna Tubarão, depois de perder um pênalti, foram muito mais fundamentais. São cinco pontos que manteriam, neste momento, o clube na quarta colocação.
Os números recentes são terríveis: três jogos sem vencer, duas derrotas consecutivas e apenas um gol marcado nos últimos cinco jogos. Não são apenas as derrotas que dificultam as esperanças de G-4, mas as circunstâncias delas. Erros básicos na hora do passe, falta de criatividade para ultrapassar as defesas adversárias e a lentidão são repetidos em todas as partidas. Mesmo nas vitórias, o time demonstrou muita fragilidade ao longo do campeonato.
A verdade veio à tona para a torcida do Brusque. O elenco montado não tem condições técnicas de alcançar o famoso ‘algo a mais’. Já cumpriu seus objetivos, que são os de não cair e beliscar a vaga para a Série D 2020. Almejar mais do que isso parece um sonho de uma noite de verão.
Caso Vitor Júnior
Foi de uma total irresponsabilidade a atitude de Vitor Júnior ,quando simplesmente sumiu na hora de embarcar para Chapecó, não indo ao jogo para o qual foi convocado. Pisou na história do Brusque Futebol Clube. A verdade é que sua contratação já era bastante questionável. Chegou fora de forma, com meses sem jogar uma partida oficial e muito criticado por ex-clubes, chamado de ‘ex-jogador em atividade’. Ao fim do campeonato ele deverá receber R$ 90 mil pela sua pífia participação.
Medalhões que não rendem
Aliás, Vitor entra para o hall de medalhões que vieram para tomar o dinheiro do Brusque nos últimos anos. Os casos se repetem: muita presença no departamento médico, muito dinheiro envolvido e pouco retorno dentro de campo. Soma-se ao zagueiro Antônio Carlos e aos meias Dakson e Clebson que vieram no Catarinão 2018. França até jogou bem, mas também está na lista pelas irresponsabilidades extra-campo.
Recupera o basquete
Equipe Brusque Basquete voltou a encontrar o caminho das vitórias neste fim de semana. É dessa forma que o elenco vai tentando encaixar, entrosar e alcançar os objetivos para este começo de temporada. Já se prova um grupo mais competitivo em eventos nacionais do que nas participações anteriores. Pode ir longe.
Punição do Marcílio Dias
O Marcílio já conseguiu uma medida suspensiva para sua punição, que seria na partida contra o Hercílio Luz na próxima rodada, e joga em casa, no estádio Doutor Hercílio Luz, em Itajaí. A punição foi aplicada após a confusão na partida contra o Brusque, no estádio Augusto Bauer, em que a Polícia Militar afirma que foi lançado spray de pimenta de dentro do vestiário marcilista. Além disso, quatro dias depois do jogo a PM encaminhou e-mail para a FCF afirmando que foi arremessado uma pedra em um policial.
Basquete na alma
Brusque respira o basquete há décadas. A comprovação fica por conta da foto nesta edição da sessão Memória do Esporte. No ano de 1965, uma equipe foi formada para representar a Sociedade Esportiva Bandeirante. Foram reconhecidos no registro: Gilberto Appel, Moacir Knop, Bado, Gerson, Paulo dos Anjos, Rau, Mazinho, Domício, Aldo Kuerten, Rui e Valter Zen.