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Vereador Alessandro Simas nega que tenha cometido “pobrefobia” após falas sobre moradores de rua

Declarações do parlamentar foram repercutidas pelo padre Julio Lancelotti nas redes sociais

Vereador Alessandro Simas nega que tenha cometido “pobrefobia” após falas sobre moradores de rua

Declarações do parlamentar foram repercutidas pelo padre Julio Lancelotti nas redes sociais

Na sessão desta terça-feira, 27, o vereador Alessandro Simas (PP) voltou a falar a respeito da população em situação de rua em Brusque, assunto abordado por ele na reunião da semana passada. Simas rebateu críticas que recebeu nas redes sociais e negou que tenha cometido em sua fala “pobrefobia” ou “aporofobia”, termos usados para definir a aversão ou o desprezo a pessoas pobres.

Na semana passada, Simas disse que alguns moradores de rua em Brusque “estão atrapalhando e fazendo mal” à cidade. A matéria de O Município sobre o assunto chegou a ser compartilhada pelo padre Julio Lancelotti, que tem mais de 1,4 milhão de seguidores.

“Ser pobre não é demérito pra ninguém. A pessoa que é pobre, mas que trabalha, que busca seu emprego e sustenta sua família com dificuldade, muitas vezes com o auxílio do governo. Mas essas pessoas fazem o que? Elas buscam o auxílio, elas buscam a opção de utilizar o sistema, buscam a opção de ter o respaldo”, opinou o parlamentar.

Ele exibiu no plenário imagens de pessoas que estariam “acampadas” nas proximidades do Albergue Municipal e do Centro Pop.

“Já teve alguns deles que, embriagados, arrebentaram a porta do Albergue e se acharam no direito de entrar e utilizar de uma coisa que não é permitido, que tem regras, porque estavam alcoolizados e drogados. A gente tem que ter o respeito pelas pessoas, mas a partir do momento que elas não dão respeito e criam situações ruins para as pessoas no dia a dia, elas devem ser repreendidas e punidas, sim”, declarou.

Simas citou a retirada de um projeto de lei de sua autoria e do vereador André Rezini (Republicanos) que proibia o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas do município e informou que o prefeito André Vechi (DC) deverá enviar um projeto similar à Câmara. “Para que a Polícia Militar possa retirar a bebida deles, para que alguma coisa seja feita”, explicou.

O vereador sugeriu que a estrutura pública municipal que serve de apoio a pessoas em situação de rua precisa ser repensada.

“O Centro Pop deve estar a uma distância de cinco quilômetros do centro da cidade, mas o Albergue não tem essa obrigação e nem é obrigatório tê-lo em cidades com menos de 200 mil habitantes. Vamos buscar essas informações para que a gente possa também fazer algo que seja bom para a comunidade e que a gente não traga tanto prejuízo para essas pessoas que utilizam o sistema, que querem realmente se ressocializar, se tratar e buscar uma oportunidade de emprego”, disse. “A gente vê essas pessoas rodearem o Albergue e não utilizar. Ao contrário, a gente vê depredar o patrimônio, fazer sujeira, queimar”, criticou.

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