Vereador cobra volta das eleições diretas para diretores das escolas de Brusque

Keka justifica que cargo está servindo para abrigar apadrinhados políticos do governo

Vereador cobra volta das eleições diretas para diretores das escolas de Brusque

Keka justifica que cargo está servindo para abrigar apadrinhados políticos do governo

O vereador Gerson Morelli, o Keka (PSB), cobrou a volta da eleição direta para diretores das escolas da rede municipal de Brusque na sessão da Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 5. O pleito nas instituições de ensino foi implantado em 2013, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Eccel (PT) e os eleitos exerceram mandatos até 2015.

Naquele ano, quando novas eleições seriam realizadas, houve o processo de cassação do mandato de Eccel e a gestão do prefeito interino Roberto Prudêncio Neto (PSD), decidiu não fazer o pleito e, desde então, os cargos são preenchidos por indicação do governo.

“Eleger os diretores foi um passo significativo dado em 2013. O diretor eleito deixou de se sustentar na burocracia da administração pública para ir ao encontro das famílias que o elegeram pelo voto popular, tornando o atendimento mais transparente”, diz.

De acordo com o vereador, os motivos pelos quais as eleições deixaram de ser realizadas não ficaram claros e, por isso, seria importante voltar com o voto direto para diretores, o que, em sua visão beneficia a comunidade escolar. “Temos que corrigir o erro do passado, olhar para frente, valorizando o futuro e criando uma escola sólida e democrática. Sugiro ao prefeito que devolva às comunidades escolares o direito de eleger o diretor do educandário”, afirma.

“Mesmo que o governo entenda que é um cargo de livre nomeação e exoneração, hoje eles estão servindo para apadrinhados políticos, e nem todos, têm competência para ocupar o cargo”, completa.

O vereador Jean Pirola (PP), afirma que é a favor das eleições diretas para diretores, entretanto, rebateu as afirmações de Keka, de que nem todos os indicados têm competência para assumir o cargo. Para ele, não se deve colocar todos os profissionais na “vala comum”.

“Todos têm competência para estar em suas funções, sou defensor das eleições nas escolas, mas não quer dizer que aqueles eleitos tenham mais ou menos competência que os indicados, assim como tem político eleito que nem competência para estar aqui tem, mas é eleito pelo povo”.

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