Vereador critica contratação de empresa para reforma administrativa da Prefeitura de Brusque
Para ele, os próprios membros do Executivo deveriam promover as mudanças
Para ele, os próprios membros do Executivo deveriam promover as mudanças
O vereador José Zancanaro (PSB) criticou, na sessão desta terça-feira, 12, o fato de a prefeitura ter que contratar uma empresa para executar a reforma administrativa anunciada desde o início desta gestão. Atualmente, um processo licitatório está em aberto para a contratação de uma empresa especializada para atuar no município.
“Sinto até vergonha. Esta é a primeira vez que Brusque precisa usar de um expediente externo para fazer sua reforma. A pessoa que está a frente é remunerada para fazer isso, mas tem que buscar uma alternativa fora”, diz.
Para o vereador, o prefeito ou integrantes do governo é que deveriam promover as mudanças e não uma empresa terceirizada. “Quem deve saber da minha necessidade é o prefeito de Brusque e não uma pessoa que não vive o dia a dia em Brusque, que não faz parte da administração vir aqui e implantar uma reforma administrativa que pode ser prejudicial para os servidores”, afirma.
“A reforma precisa ser feita, mas de uma forma que quem vive na administração tem mais bagagem, experiência para dar sugestões, por que não formar uma equipe com os secretários, servidores?”, questiona. “Gostaria que viesse para a Câmara um projeto separado, estrutura de cargos e salários e outro com a reforma administrativa”, completa.
O líder do governo na Câmara, Alessandro Simas (PSD), destaca que o objetivo da contratação de uma empresa não é fazer apenas a reforma administrativa, mas também análise de cargos e outras verificações. “Será um trabalho feito em conjunto e aí sim cabe ao poder público, ao prefeito e a Câmara”.
O vereador Ivan Martins (PSD) também se manifestou sobre a reforma administrativa da prefeitura. “Já estamos julgando uma reforma que ainda está sendo preparada pelo Executivo. Nós não temos o poder de interferir na parte financeira da prefeitura. Vamos esperar chegar aqui e aí sim dar a nossa opinião sobre a reforma”.