Vereador critica ex-prefeitos e pede que governo cobre prejuízos deixados a Brusque
Paulo Eccel e Ciro Roza foram criticados por André Vechi, que pertence a base do governo Ari Vequi
Paulo Eccel e Ciro Roza foram criticados por André Vechi, que pertence a base do governo Ari Vequi
Em discurso na tribuna da Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 25, o vereador André Vechi (DC), que pertence a base do governo Ari Vequi e Gilmar Doerner, criticou ações passadas da Prefeitura de Brusque. Ele citou os ex-prefeitos Paulo Eccel (PT) e Ciro Roza (Podemos).
Na oportunidade, ele pediu, por meio de requerimento, que a Procuradoria-geral do Município estude maneiras de cobrar os ex-chefes do Executivo brusquense pelos prejuízos financeiros deixamos ao poder público.
Vechi afirma que a prefeitura foi condenada a pagar aproximadamente R$ 35 milhões – somando duas condenações de governos passados.
Uma delas é a condenação após erro no enquadramento de servidores, em 2009. A medida resultou em aproximadamente R$ 8 milhões em prejuízo. Paulo Eccel era prefeito do município à época.
“As ações, as omissões ou as incompetências geram passivos que quem vai pagar são os prefeitos futuros. Nesses R$ 8 milhões têm juros, têm correção monetária, e quem vai pagar agora é o cidadão brusquense”, diz Vechi.
A outra ocasião aconteceu no mandato do ex-prefeito Ciro Roza, em 2001, em que a prefeitura foi condenada a devolver cerca de R$ 27 milhões à União por irregularidades na obra da Beira Rio. A ação é de improbidade administrativa.
“São R$ 8 milhões da incompetência e R$ 27 milhões da improbidade. Temos R$ 35 milhões em cinco meses, por ações de gestores irresponsáveis do passado”, dispara.
O requerimento em que André Vechi solicita a procuradoria que estude alternativas para cobrar dos antigos gestores municipais o prejuízo deixado aos cofres públicos foi aprovado por unanimidade.
“As pessoas erram. O Paulo errou e acertou, o Ciro errou e acertou. Não cabe aqui o papel de oportunismo em dizer que o Ari não erra. Isso é normal de qualquer gestão. O que não podemos é deixar um passivo para gerações futuras pagarem”, diz.
Por fim, o vereador lembra que apenas a condenação por improbidade administrativa é equivalente ao IPTU arrecadado pelo município em 2020, de aproximadamente R$ 30 milhões.
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