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Deco Batisti critica resposta da Vigilância em Saúde sobre vacinação contra BCG e Hepatite B em recém-nascidos de Brusque

O vereador André Batisti, o Deco (PL) repercutiu na sessão da Câmara de Brusque desta terça-feira, 14, nota divulgada pela Vigilância em Saúde em resposta a pedido de informação de Jean Dalmolin (Republicanos), que questionava a prefeitura sobre a previsão para normalização da situação e retorno da aplicação das vacinas BCG e Hepatite B em recém-nascidos. […]

O vereador André Batisti, o Deco (PL) repercutiu na sessão da Câmara de Brusque desta terça-feira, 14, nota divulgada pela Vigilância em Saúde em resposta pedido de informação de Jean Dalmolin (Republicanos), que questionava a prefeitura sobre a previsão para normalização da situação e retorno da aplicação das vacinas BCG e Hepatite B em recém-nascidos.

Deco citou nota enviada pela Vigilância em Saúde ao jornal O Município que dizia que a informação do vereador era incorreta, que a dúvida dele poderia ser sanada por um telefonema e que a “a tribuna poderia ser utilizada para assuntos mais pertinentes”.

“É um direito do vereador (fazer o pedido de informação), de buscar uma resposta formal sobre o que está acontecendo na cidade para dar para o cidadão. E veio essa resposta, que a informação estava incorreta e que poderia ter sido resolvida em uma ligação. Mas, se você ler a matéria, é necessário agendar e ir à Vigilância. Então, tem verdade na informação que o vereador trouxe. Acho que a atitude da Saúde está correta, mas não é improcedente o que o vereador falou”, disse Deco.

“A nota cita que “a tribuna poderia ser utilizada para assuntos mais pertinentes”. Como isso não é pertinente? Isso é uma afronta ao serviço que o vereador faz aqui. Acho que isso deveria ter sido levado à frente pelo líder do governo”, completou.

Questionamentos e explicações

Segundo o pedido de informação de Dalmolin, as vacinas não não estariam sendo aplicadas nos hospitais da cidade logo após o nascimento da criança.

Dalmolin conta que alguns usuários do sistema informaram que as mães estão sendo direcionadas à Vigilância Sanitária para realizarem o agendamento da vacina. A explicação que ele ouviu é que faltam insumos, já que as doses ficam inutilizadas após a abertura das ampolas.

O vereador mostrou estranhamento em relação à explicação, já que acredita que o volume de nascimentos na cidade não é tão grande que poderia causar desabastecimento.

A explicação é que, por orientação da Secretaria de Estado de Saúde e da Dive/SC, a Vigilância em Saúde está realizando o agendamento para aplicação da vacina BCG, por falta de insumos.

Considerando a média de bebês vacinados ao mês, seja 200, e que desta quantidade em média 30 não são moradores de Brusque, o município, seguindo as orientações do estado e MS, adotou a estratégia de vacinar os recém-nascidos moradores de Brusque conforme a disponibilidade de doses.

As visitas diárias nos hospitais foram mantidas de segunda-feira a domingo. Os bebês moradores de Brusque foram agendados para receber a vacina no prédio da vigilância em saúde, já os moradores dos outros municípios foram orientados pela equipe da Vigilância em Saúde a procurarem a vacinação em seu município de origem.


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