Vereador é agredido durante a sessão da Câmara, em São João Batista
Confusão iniciou quando o vereador Heriberto Eurides de Souza (Cidadania) fazia o uso da tribuna
A sessão da Câmara de Vereadores de São João Batista precisou ser interrompida por cinco minutos, nesta segunda-feira, 17, devido a uma briga entre o vereador Heriberto Eurides de Souza (Cidadania) e Carlos Feller, conhecido como Calinho, que estava presente no plenário.
O atrito entre os dois iniciou assim que o vereador subiu à tribuna. Durante sua fala, o homem se manifestou algumas vezes, sendo necessário a intervenção do presidente Éder Vargas (MDB) para que se mantivesse em silêncio.
Em uma das manifestações, Calinho provocou o vereador, chamando-o para brigar. Souza então disse que não era o ex-vereador “Bazinho” (Vilmar Francisco Machado), que foi agredido pelo homem em julho de 2016.
Assim que o vereador deixou a tribuna, foi fazer uso do celular no corredor ao lado do plenário. Neste momento, Calinho foi até ele para discutirem e deu um tapa no rosto do vereador.
Uma confusão se iniciou, mas um homem que estava presente correu e separou os dois, momento em que Calinho se desequilibrou e bateu com o nariz na quina de uma parede, causando uma lesão.
A Polícia Militar foi acionada, mas não foi necessária a presença, pois logo a situação foi tranquilizada.
O vereador Souza afirmou que registrará um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil contra o agressor.
Barulho durante as sessões
Com os ânimos exaltados por conta da confusão, alguns presentes aproveitaram a oportunidade para reclamar com o presidente do barulho feito durante a sessão.
Entretanto, Vargas lembra que a Câmara de Vereadores é a casa do povo, ou seja, de todos. “Não posso proibir ninguém de ir lá. Mas vamos tomar as devidas providências para que as pessoas realmente fiquem em silêncio nos pronunciamentos, mas isso é um problema antigo que nunca se conseguiu resolver efetivamente”, diz.
O presidente ressalta que uma das medidas possíveis a ser tomada é convidar a pessoa a se retirar do plenário. Porém, é necessário também a ajuda policial. “Outros casos semelhantes, de perturbação, já ocorreram. É uma situação complicada. Mas, será estudada uma maneira legal do que é possível fazer”, garante.