Vereador propõe redução no número de postos de saúde para melhorar atendimento

Ivan Martins defende uma regionalização das unidades de saúde para tornar o atendimento mais eficiente

Vereador propõe redução no número de postos de saúde para melhorar atendimento

Ivan Martins defende uma regionalização das unidades de saúde para tornar o atendimento mais eficiente

A saúde voltou a ser tema na sessão da Câmara de Vereadores de Brusque na noite desta terça-feira, 21. O vereador Ivan Martins (PSD) destacou a situação das Unidades Básicas de Saúde do município, que, segundo ele, têm sido alvo de reclamações constantes por parte da população.

Martins afirma que muitos bairros estão sofrendo com a falta de médicos e remédios, além da dificuldade no agendamento de consultas e exames, por isso, ele defende uma reformulação do sistema de saúde no município. “Está na hora da prefeitura repensar os postos de saúde. Tem posto que não tem médico, outros não tem remédios, então não adianta ter 24 unidades de saúde, se as pessoas não são atendidas”, diz.

Para ele, seria mais eficiente que a prefeitura fizesse o atendimento na área da saúde de forma regionalizada. “Talvez, se a prefeitura reduzisse o número de postos, fizesse o trabalho por região, mas um atendimento completo, de qualidade, com três turnos, para que a população seja atendida a contento. É preferível oito a dez postos bem localizados, com bom atendimento, do que 20 sem atendimento”.
Remédios na prefeitura

O vereador também demonstrou preocupação pelo fato de que a entrega de medicamentos no município estaria sendo realizada diretamente na prefeitura. “Recebi a informação sobre a entrega dos remédios na prefeitura e como ainda não tem líder de governo, não sabemos se essa informação procede ou não”.

O vereador Claudemir Duarte, o Tuta (PT), também falou sobre o assunto. “Temos a Policlínica bem próxima ao terminal, muitas vezes as pessoas têm que sair de seus bairros para vir até o centro pegar o remédio. Se for na Policlínica ainda tudo bem, mas na prefeitura, tem muita gente que não tem condições, e tem que vir a pé até a prefeitura para pegar o remédio. Não gostaria que isso estivesse acontecendo novamente em nossa cidade”.

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