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Vereador propõe a instalação de câmeras de vigilância nos ribeirões que desembocam no rio Itajaí-Mirim

"Algumas pessoas que encontrei pela calçada até trocaram o nome do rio para rio Negro", disse Deivis da Silva

Em requerimento aprovado durante a sessão ordinária da última terça-feira, 21, o vereador Deivis da Silva (MDB) sugere à Prefeitura de Brusque a instalação de câmeras de vigilância nos ribeirões que desembocam no rio Itajaí-Mirim.

Ele defende que a medida contribuiria para as atividades fiscalizatórias da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) e permitiria a todo cidadão acionar o órgão mais rapidamente ao flagrar possíveis crimes ambientais contra o rio. Isso seria possível por meio do compartilhamento das imagens captadas pelas câmeras num site de acesso liberado.

“Na segunda-feira de manhã, caminhando pela Beira Rio, deparamo-nos com o leito do Itajaí-Mirim totalmente na cor preta. A imprensa e quem é das redes sociais, como o colunista Ciro Groh, começaram a compartilhar várias fotos. Algumas pessoas que encontrei pela calçada até trocaram o nome do rio para rio Negro”, contou o vereador.

“O que chama a atenção é que não saiu nenhuma nota oficial por parte da Prefeitura ainda. Lamentável. Ficar calada piora a situação. [Deveriam] ao menos dar alguma explicação”, criticou o parlamentar.

“Na página da Fundema, a última atualização foi em 23 de janeiro, falando sobre passeio de bicicleta. Caberia alguma nota, alguma explicação”, prosseguiu. “Fica difícil aceitar que já está ficando comum o rio estar de vez em quando com outra cor ou com espuma. Nós temos que cuidar pra não cair nessa rotina. Não podemos admitir que isso seja normal. Não é normal também ninguém se manifestar a respeito”.

Aline Bortoluzzi/Câmara de Brusque

Ele acrescentou que a Fundema dispunha, em maio de 2022, de cerca de R$ 1,6 milhão em caixa, resultado da aplicação de multas contra infrações ambientais. “Recurso tem, o negócio é aplicar”, sintetizou.

Apoio dos colegas

Outros vereadores apoiaram o discurso do emedebista. “Dessa vez não teve nem resposta, mas a resposta [do Executivo] é sempre protocolar. Precisa mais o que para investigar?”, questionou Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos). “Cada uma das pessoas, quando vê a coloração do rio daquela forma, deveria se perguntar: a falta de fiscalização beneficia a quem?”, indicou Marlina Oliveira (PT).

“Para cortar uma árvore precisa de autorização, mas pra contaminar o rio não precisa de autorização nenhuma. A gente tem que cobrar”, endossou Jean Dalmolin (Republicanos).

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