Vereadora propõe que filhos de mulheres com câncer tenham prioridade de vagas nas creches de Brusque

Projeto de Lei Alessandra Heckert homenageia ex-professora da rede municipal do município

Vereadora propõe que filhos de mulheres com câncer tenham prioridade de vagas nas creches de Brusque

Projeto de Lei Alessandra Heckert homenageia ex-professora da rede municipal do município

A vereadora Marlina Oliveira (PT) propôs, em projeto de lei, que filhos de mulheres com câncer tenham prioridade na fila para vagas em creches no município. O texto deu entrada na Câmara de Brusque na última terça-feira, 4, e ainda não foi analisado pelas comissões da casa.


,
Hoje no município quase 2 mil crianças estão cadastradas no Fila Única aguardando vagas em creches de Brusque. “Esse projeto surge em um contexto onde temos um problema na oferta de vagas em creches no nosso município, com uma fila de quase 2 mil crianças, onde o maior problema está na faixa de 0 a 3 anos”.

Para a vereadora, o problema de vagas em creches em Brusque é um reflexo da desigualdade educacional entre as crianças. “Diante do extremo, precisamos criar legislações que ajudem as pessoas e classes mais vulneráveis”, destaca.

“É um projeto que tem compromisso com as crianças e as mulheres. As mulheres são as cuidadoras dos filhos e representam um número importante de chefia das casas. Quando estão em processo de adoecimento, precisam de uma saúde que funcione, mas também outros serviços que as amparem. Aliada à falta de ação do governo federal, temos uma omissão do governo municipal ainda que paliativa. por isso, são quase 2 mil crianças na fila de espera”, completa a vereadora.

A Secretaria de Educação de Brusque informa que vai aguardar o recebimento do projeto para se manifestar sobre o assunto.

Homenagem

O projeto de lei Alessandra Heckert homenageia uma ex-coordenadora pedagógica, professora e diretora da rede municipal. Marlina conta que já conversou com familiares e ex-colegas de Alessandra, que faleceu em 2020.

“A doença dela começou quando ela tinha uma bebê, em 2008, e relatava as dificuldades do tratamento e os desafios para cuidar da criança enquanto enfrentava a doença. Ela se foi e deixou um legado de amor, cuidado e prática pedagógica coerente. Por isso, o projeto tem o nome dela”.

A vereadora tem uma reunião com a Rede Feminina de Combate ao Câncer para apresentar o projeto.

– Assista agora:
Descubra a importância da arquitetura corporativa em pequenas e grandes empresas

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo