Aprovada reforma administrativa que reduz 39 cargos comissionados na Prefeitura de Brusque
Sessão extraordinária foi realizada nesta segunda-feira
Sessão extraordinária foi realizada nesta segunda-feira
Em sessão extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira, 21, de forma virtual, a Câmara de Brusque aprovou os projetos da reforma administrativa proposta pela prefeitura.
As mudanças entram em vigor no ano que vem. Foram enviados para a análise dos vereadores seis projetos, todos relacionados à reestruturação administrativa.
Todos os projetos foram aprovados. Com isso, a partir da próxima gestão, serão extintos 239 cargos comissionados e criados outros 200, resultando em menos 39 cargos na estrutura administrativa da prefeitura. De acordo com o projeto, a economia de gastos com pessoal com a extinção desses cargos será de R$ 2.052.620,85 no período de um ano.
Os vereadores aprovaram ainda a readequação de cargos comissionados no Zoobotânico, Fundação Cultural, Fundema, Ibprev, Ibplan e Fundação de Esportes.
Os vereadores também aprovaram a extinção da Secretaria de Turismo e de Trânsito e Mobilidade. As duas pastas, a partir de 2021, serão incorporadas à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, e à Secretaria de Infraestrutura Estratégica, respectivamente.
O projeto aprovado pelos vereadores também prevê a mudança de nomenclatura de algumas pastas: a Secretaria de Governo e Gestão Estratégica, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Orçamento e Gestão, Secretaria de Assistência Social e Habitação e Secretaria de Obras e Serviços Públicos passam a se chamar: Secretaria de Governo, Secretaria da Fazenda e Gestão Estratégica, Secretaria de Orçamento, Finanças e Patrimônio, Secretaria de Desenvolvimento Social e Secretaria de Obras e Serviços Urbanos.
Críticas
O vereador Claudemir Duarte, o Tuta (PT) criticou o fato de os projetos da reforma administrativa terem sido enviados para a Câmara nas últimas semanas de trabalho.
Tuta destacou o trabalho dos servidores da Câmara que nos últimos dias, tiveram que analisar, de forma urgente, mais de 400 páginas do projeto.
“A gente cobrou várias vezes ao longo dessa legislatura porque os projetos vinham em cima da hora e sempre em regime de urgência e agora voltou a acontecer. Um projeto de reforma administrativa teria que ser analisada com calma. Por que não fizeram antes?”.