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Vereadores aprovam relatório da Comissão de Saúde

As 17 páginas do documento foram lidas na íntegra e discutidas na sessão desta terça-feira, 7

Os vereadores aprovaram, em votação única na sessão desta terça-feira, 7, o relatório elaborado pela comissão especial que traçou um panorama sobre a situação da saúde no município.

As 17 páginas do documento, elaborado pelo relator Rogério dos Santos (PSD), foram lidas na íntegra pelo presidente da Câmara, Sebastião Lima (PSDB), e as questões encontradas pelos vereadores que formaram a comissão ao longo de quase sete meses de visitas aos hospitais e unidades de saúde do município foram discutidas.

Como O Município já adiantou em reportagem publicada na semana passada, a espera por uma consulta com médico especialista em Brusque pode chegar a quase dois anos e meio no município. Além disso, de acordo com o relatório, mais de 1,2 mil exames solicitados estão represados.

O relatório também apontou deficiências estruturais em grande parte das unidades de saúde e ainda falta de profissionais. Das 23 unidades de saúde, 12 foram consideradas de estrutura suficiente, sete de estrutura regular e quatro de estrutura insuficiente.

Membro da comissão, a vereadora Ana Helena Boos afirma que o objetivo foi cumprido e que no relatório, os vereadores apresentaram vários pontos que podem contribuir para a melhoria da saúde em Brusque. “Conseguimos apontar muitas soluções e, se forem acatadas pelo prefeito e pelo secretário, podem resolver um pouco do afogamento da saúde em nosso município”.

O relator da comissão, Rogério dos Santos, afirma que ao longo dos trabalhos da comissão, muitos problemas encontrados já foram resolvidos, como por exemplo, a falta de medicamentos, mas ainda há muito a ser feito. “Vamos entregar o relatório para o prefeito e secretário para que com a nossa ajuda, eles possam melhorar a situação da saúde em Brusque”.

O vereador Marcos Deichmann (PEN) parabenizou os membros da comissão pela qualidade do relatório e destacou que é preciso aplicar os recursos no lugar certo.

“Hoje se fala que a prefeitura gasta 8% a mais do que o recomendado em saúde, mas esse relatório nos mostra precariedade, falta de material, de profissionais, e assim as pessoas são obrigadas a ir no Azambuja, porque o atendimento nas UBSs é ruim. Se está sendo gasto 8% a mais do que o necessário, está faltando administração”.

Fizeram parte da comissão os vereadores Celso Emydio da Silva (DEM), Ana Helena Boos (PP), Ademilson Gamba, o Nino (PSB), Paulo Sestrem (PRP) e Rogério dos Santos (PSD).