Vereadores de Guabiruba discutem impactos de loteamento em vizinhos no São Pedro
Os vereadores de Guabiruba discutiram em sessão nesta terça-feira, 11, os impactos de loteamentos na infraestrutura municipal, especialmente os causados pela chuva no São Pedro no último fim de semana.
Jair Kohler (PP) relatou que, após os temporais no último domingo, 9, a água e a lama que escoaram de um loteamento na rua Antônio Fischer acabaram prejudicando a infraestrutura público, exigindo que a prefeitura realizasse reparos. “Acho que precisamos fiscalizar melhor e cobrar mais dos responsáveis pelos loteamentos”.
O vereador Justavo Barroso e Silva (Podemos) informou que foi até o local com um representante da prefeitura e também conversou com o proprietário deste loteamento, que esclareceu que tinha um prazo de 24 meses para realizar as obras, mas que os trâmites burocráticos levaram cerca de 1 ano e meio. Segundo relatado ao vereador, o empresário tem a intenção de colocar lajotas na via.
“É bom a gente fiscalizar, mas precisamos conversar com as pessoas e ouvir os dois lados. Ouvindo o dono do loteamento hoje, eu meço minhas palavras e minhas críticas que fiz em outros momentos”.
Ele ainda relatou sobre um outro caso, na rua Adolfo Schaefer, em que ele acredita que o loteamento está “acabando com a rua”. Segundo ele, o proprietário promete que a via, que é pavimentada com lajotas, vai voltar a ser como era antes após o fim das obras. Ele, porém, se preocupa com o tempo que isso vai levar.
O presidente da casa, Alexandre Pereira, o Xande (PP), acredita ter sido um equívoco que o loteamento do São Pedro tenha feito a ligação de água na estrutura pública. “É impossível que a drenagem da via pública suporte toda a água que vem. Poderia ter trago uma tubulação de diâmetro maior para levar direto para o rio. A prefeitura precisa fiscalizar mais, principalmente os projeto hídricos”.
Anderson Luiz Cavichioli (PP) pediu cuidado para não tratar os proprietários de loteamentos como vilões e acredita na eficácia de uma cobrança mais firme em relação ao impacto desses empreendimentos durante a fase de projeto.
“Precisamos ter uma conversa mais próxima com o Executivo para atuar melhor com a fiscalização. Mas as liberações não acontecem sem critério, passam pelo crivo de órgãos responsáveis. Para mim, como técnico da área, nesse exemplo trago pelos colegas, talvez houve um descuidado no dimensionamento da rede pluvial e, aparentemente, ela é hoje ineficiente. A fiscalização pode tentar antecipar e ser mais assertiva nesse sentido, como nos estudos de impactos na vizinhança”.
Assista agora mesmo!
Kai-Fáh: Luciano Hang foi dono de bar em Brusque, onde conheceu sua esposa: