Vereadores demonstram preocupação com a segurança em Brusque

Uma audiência pública, até o fim deste ano, vai buscar saber das polícias as ações para coibir crimes e também, cobrar aumento de efetivo

Vereadores demonstram preocupação com a segurança em Brusque

Uma audiência pública, até o fim deste ano, vai buscar saber das polícias as ações para coibir crimes e também, cobrar aumento de efetivo

Na 38ª reunião plenária da Câmara de Vereadores de Brusque, ocorrida na tarde desta terça-feira, 13 de novembro, o tema que gerou mais discussões, é a insegurança que tem tomado diariamente as manchetes de diversos meios de comunicação do país. 

Em São Paulo, dezenas de pessoas tem sido assassinadas diariamente, inclusive muitos policiais. Em Santa Catarina, no último mês uma agente prisional foi morta com três tiros ao chegar em casa e na segunda-feira, ônibus foram incendiados em Blumenau e em Florianópolis.

Além disso, diversos atentados tem ocorrido contra policiais, presídios e viaturas em todo Estado. Por aqui, a delegacia de Polícia Civil já registrou uma ameça e no fim de semana, houve o quarto caso de assassinato de 2012. E ainda, houve apreensão de 41 papelotes de cocaína e crack. 
Guerra Civil
O vereador, Ademir Bráz de Sousa (PMDB), foi quem abordou o assunto na tribuna. Ele se disse preocupado e classificou a situação como uma Guerra Civil. 

– Vivemos um momento parecido com 1964, mas muitas pessoas não estão se tocando. A minha preocupação é que isso venha da extrema direita desse país, com intuito de se levar ao caos. O governo federal e estadual tem a sua parcela de culpa, porque nenhuma medida está sendo tomada – argumentou.
Em Brusque
Alessandro André Moreira Simas (PR) também se pronunciou sobre o assunto e disse que também é preciso analisar a esfera local, onde as páginas de jornais, sites e rádios, têm noticiado com frequência a ocorrência de crimes.

Ele sugeriu uma audiência com representantes da segurança pública, para reivindicar melhorias e saber o quê está sendo feito. 

– Nós precisamos dar um basta, se não vai sair do controle e vamos nos transformar em uma cidade muito mais violenta que já é hoje – disse.

** Saiba mais na edição impressa do MDD desta quarta-feira, 14 de novembro. 
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