Vereadores propõem concessão do Parque Zoobotânico de Brusque à iniciativa privada

Alessandro Simas e André Vechi defendem que potencial do equipamento poderia ser melhor explorado

Vereadores propõem concessão do Parque Zoobotânico de Brusque à iniciativa privada

Alessandro Simas e André Vechi defendem que potencial do equipamento poderia ser melhor explorado

A Câmara de Brusque aprovou nesta terça-feira, 23, requerimento dos vereadores Alessandro Simas (PP) e André Vechi (DC) sugerindo que se analise a possibilidade de concessão da exploração do Parque Zoobotânico à iniciativa privada.

André destaca que essa é uma discussão que ele fomenta desde que trabalhava na prefeitura. O vereador reconhece o esforço realizado pela equipe do Zoobotânico, mas acredita que a administração pública não tem como investir e gerir para explorar todo o potencial do parque

“Temos um equipamento fantástico, mas é um custo muito alto para o município. Nos últimos quatro anos, o parque custou R$ 11 milhões aos cofres públicos só para custeio de pessoal”, destaca.

Para André, esses recursos poderiam ser melhor empregados em outras áreas, como assistência social, saúde ou educação.

Na visão do vereador, o Zoobotânico, inaugurado há 30 anos, é um desafio muito grande para a administração pública gerir e poderia ter seu potencial explorado através de uma concessão.

“O parque Zoobotânico tem um caráter social, já que muitos animais que sofreram maus-tratos são encaminhados para lá, tem uma estrutura fantástica. Existem empreendedores que teriam o interesse em investir, fazendo investimentos altos, modernizando o parque, transformando ele em referência e, consequentemente, atraindo mais turistas e fomentando desenvolvimento econômico”.

“Nosso parque é muito maior que o de Pomerode, por exemplo, e poderia entregar muito mais à sociedade. Faço um apelo ao governo para discutirmos, com mais embasamento e dados, o processo de concessão por 20, 25 ou 30 anos”, completa.

Posição da prefeitura

A concessão do Zoobotânico depende de uma decisão legislativa. A prefeitura, portanto, precisa mandar um projeto para a Câmara avaliar. O secretário de Fazenda e Gestão Estratégica, Rodrigo Cesari, confirma que a ideia é antiga e que o levantamento já foi feito na época que André estava na prefeitura.

Ele explica que a concessão é algo a ser estudado, mas que “não é da noite para o dia”. “O parque é histórico para o município, atende alunos das escolas e é necessário analisar prós e contras. Vamos estudar o requerimento junto com o grupo gestor para ter um posicionamento oficial”.

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