Vereadores repercutem assassinato de policial militar de Brusque
Sessão da Câmara foi marcada por cobrança de melhorias na segurança pública da região
Sessão da Câmara foi marcada por cobrança de melhorias na segurança pública da região
O assassinato do cabo da Polícia Militar de Brusque, Everaldo Soares de Campos, 42 anos, ocorrido na manhã de segunda-feira, 11, repercutiu na Câmara de Vereadores na noite desta terça-feira, 12.
Antes de iniciar a sessão, os vereadores e o público presente fizeram um minuto de silêncio como forma de homenagear o policial que foi enterrado na tarde desta terça-feira, em Ituporanga, sua cidade natal.
Vários vereadores se pronunciaram sobre o caso que gerou revolta na população e prestaram solidariedade à família e aos colegas de trabalho do policial que atuava há 19 anos em Brusque.
O presidente da Câmara, Jean Pirola (PP), afirmou que a morte do policial não pode ficar impune. “Já picamos o caminho de Brusque a Florianópolis junto com as entidades, executivo, judiciário, clamando para o governo do estado aumentar o efetivo policial e a resposta é que Brusque é uma cidade calma, que não tem assassinato. Isso é uma vergonha”, diz. “Quantas pessoas de bem vão precisar morrer para que o governador olhe com outros olhos para a nossa cidade?”, questiona.
De acordo com ele, falta força política em Brusque. “Enquanto não nos organizarmos, infelizmente, vamos ficar aqui chorando e outras cidades que tem mais força política vão levar”.
Os vereadores Sebastião Lima (PSDB), Claudemir Duarte, o Tuta (PT), Deivis da Silva (PMDB) e Marcos Deichmann (PEN) também lamentaram a morte do policial de Brusque e exaltaram o papel da polícia militar na sociedade. “O policial sai de casa todos os dias vestindo a farda e um alvo no peito para nos proteger. Perdemos um grande policial, que sempre amou a sua profissão”, destacou Lima.