O mercado de trabalho está mais seletivo a cada ano. Sai na frente, portanto, quem comprova ser mais capacitado. Graduados nas universidades federais são sempre bem vistos pela complexidade dos cursos e a qualidade reconhecida do ensino.
No entanto, o acesso às federais é mais difícil para quem não está preparado para encarar o vestibular, e alunos do sistema público encontram ainda mais barreiras: em média, apenas 30% dos acadêmicos de universidades federais concluíram o ensino médio na escola pública.
Qualificar os estudantes brusquenses e dar tantas chances de chegar lá quanto alunos de escolas particulares é a grande missão da Vetor. A empresa de educação complementar tem como carro-chefe o curso pré-vestibular, que já foi responsável pelo ingresso de muitos estudantes ao ensino superior.
Considerado o curso pré-vestibular que mais aprovou para a federal em 2016, a Vetor colaborou com o acesso de alunos à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), à Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), à Universidade de São Paulo (USP) e à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Do sonho à realidade
O diretor e coordenador da Vetor, Cristian Offeney, diz que é comum conhecer alunos que não acreditam na própria capacidade. Segundo ele, um dos trabalhos que os professores do curso fazem é justamente provar que quem quer, consegue. “Muitas vezes eles acham que não vão chegar lá por estarem despreparados, e acreditam que o vestibular é um bicho de sete cabeças. Mas nós trabalhamos essa parte de confiança e de levar o estudo a sério. Você é capaz de fazer o seu sonho acontecer”, diz.
Mas como não há segredos no estudo, Offeney também deixa claro que quanto mais comprometimento, mais chances de alcançar os objetivos. “Nosso cursinho é bastante realista, e deixamos claro que a dedicação é o pilar do aluno. Tudo depende da ‘fome’ que o estudante tem. Quanto mais ele procurar compreender os temas, mais nós iremos alimentá-lo com o conhecimento”, explica.
Orgulhoso do trabalho realizado na Vetor, o diretor da empresa cita casos de sucesso que ele acompanhou e que foram proporcionados pelo curso. “No ano passado contávamos com um aluno que tinha como sonho fazer Engenharia Elétrica na Udesc. Ele achava que não ia conseguir por ser de escola pública, mas quando fez a prova, passou. Ele nem acreditava que havia conseguido”.
Offeney explica também que, durante o curso, é levada em consideração a afinidade dos alunos por determinadas áreas, já pensando no que acontecerá após a graduação. “Muitas vezes as pessoas buscam uma área que não têm tanto gosto, sendo que os seus sonhos são outros. A gente explica que é melhor ir em busca do que se deseja verdadeiramente, evitando frustrações, afinal, estamos falando do futuro profissional desses estudantes”.