VÍDEO – Luan Carlos, após Brusque x Náutico: “a responsabilidade é exclusiva minha”
Treinador manifestou confiança no elenco e no trabalho e explicou problemas na atuação da equipe
Treinador manifestou confiança no elenco e no trabalho e explicou problemas na atuação da equipe
O técnico Luan Carlos respondeu às perguntas dos jornalistas após a derrota do Brusque para o Náutico, neste sábado, 4, pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Luan Carlos assumiu para si a responsabilidade da derrota, deu explicações para o desempenho ruim da equipe contra o Náutico e sobre como o adversário obteve a virada. Também comentou questões específicas das substituições e de como utilizar Crislan, Alex Sandro e Júnior Todinho, falou sobre o próximo jogo e a pressão inicial com duas derrotas nos últimos dois jogos.
Assista à coletiva abaixo e leia algumas aspas:
“Primeiramente, agradeço à presença do torcedor, que mais uma vez se fez presente, nos ajudou, nos auxiliou, acreditou. E deixar claro que a responsabilidade é exclusiva minha pelo resultado negativo. A gente sabia da dificuldade que ia enfrentar. Infelizmente, não conseguiu alcançar este resultado que era fundamental para a competição. E com certeza, esta responsabilidade precisa ser direcionada a mim.”
“Nós trabalhamos durante a semana, tentamos trabalhar algumas situações que víamos como necessárias. Claro que ainda não é o tempo suficiente. Só que quando aceitei o convite de vir para o Brusque, eu sabia muito bem que o tempo era algo que eu não teria. Então isto não pode ficar sendo um empecilho e uma desculpa da minha parte. Mas infelizmente não dá para você criar comportamentos e hábitos dentro de tão pouco tempo. To tentando fazer ajustes, contribuir ao máximo com a evolução da equipe. Infelizmente, hoje, falhei. Nós falhamos e acabamos perdendo o jogo.”
“Acho que a gente acabou abaixando muito as linhas de marcação. E ficando mais distante do gol quando a gente roubava a bola. Isto dificultou muito nossa chegada ao último terço. A gente até tentou tirar a equipe de trás, mas, infelizmente, não conseguia. Tentava o passe de saída e errava o passe, a gente tentava uma sustentação e não dava para sustentar. Por isso o Crislan entra no intervalo, para a gente tentar sustentar mais essa bola na frente, tentar segurar mais lá. Porque chega um momento em que a marcação não consegue ser tão efetiva com tanta bola circulando na nossa área.”
“A ideia era corrigir o aspecto ofensivo para melhorar no defensivo. Acabou que não surtiu o efeito esperado, a gente acabou tomando um gol de bola parada que prejudicou muito aquilo que foi trabalhado e conversado no intervalo. Infelizmente, nosso time sentiu o gol e nosso adversário aproveitou o momento para virar a partida.”
“O adversário tem uma boa partida, eles se aproveitam disso desde a temporada anterior. Conversamos, repetimos bastante esta ação, mas infelizmente aconteceu. O adversário teve o mérito dele e a gente acabou sofrendo o gol. Mas acredito que não houve um erro individual. Se houve um erro, foi um erro nosso, da equipe. É difícil falar no jogo de um erro individualizado, a questão da atenção é muito relativa. Então a gente tem que analisar bem. Ver internamente o que a gente pode fazer em relação a este tipo de ação e trabalhar.”
“Não podemos abaixar a guarda em relação a trabalho, não podemos abaixar a guarda em relação à confiança. Não podemos trazer dúvidas para dentro do vestiário. Acho que isto é o mais importante neste momento.”
“O Náutico conseguiu encaixar muito bem a marcação. A gente perdeu muito confronto de um contra um, isto pesou muito para nós. A gente teve que correr muito para trás, e aí vai gerando um desgaste, este desgaste vai gerando espaços e o Náutico soube aproveitar estes espaços.
“Chegou um momento do jogo em que a gente não tava bem. A gente acabou caindo um pouco a nível de concentração, no sentido de trocar mais passes, ficar mais com a bola. Tentamos acelerar demais o jogo e fazer o que o Náutico queria. O Náutico estava com uma linha bem sustentada, a gente acelerando, devolvendo a bola para eles. (…) Já é um erro que vem acontecendo, uma situação que é um hábito e a gente precisa tentar ajudá-los a melhorar neste quesito. De ter mais paciência de circulação, de manter esta posse para abrir espaços no campo adversário. Porque senão, a gente vai ficar correndo muito para trás.”
“A confiança externa só vai acontecer com resultado. Pode vir qualquer treinador que a confiança no profissional só vai vir pelo resultado. O fator idade vai pesar, o fator de ainda não ter trabalhado na Série B vai pesar. Sempre vai pesar mais, e eu tenho convicção disso também. O que eu preciso fazer é continuar com as convicções de trabalho, continuar tentando passar confiança para nosso elenco, entendendo qual é o processo. Confio muito que a gente pode deixar o Brusque numa posição muito melhor do que a em que está.
“Só que a gente sabia que seria difícil, que o tempo seria curto. E que a gente precisava achar meios para qualificar, de imediato, a equipe. Nem sempre é possível, mas a gente tá tentando o máximo para adaptar e fazer estas ações. Confio muito no meu trabalho, no trabalho da nossa comissão técnica. Continuo acreditando muito no processo. E por isso a gente precisa vir de Goiânia com um resultado positivo, um bom resultado, para também devolver a confiança ao nosso torcedor.”
“Primeiro, a gente precisa tentar devolver a confiança aos jogadores. Conversar bastante com este grupo. Entender que a competição é difícil, é pesada, e que a gente precisa estar convicto disto. (…) A gente lamenta muito. É um resultado que a gente não poderia nem imaginar, mas infelizmente aconteceu, e de alguma forma a gente vai ter que superar isto e buscar a nossa recuperação em Goiânia.”
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