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VÍDEO: Cadela morre após ser esfaqueada no bairro Águas Claras

Caso chocou moradores da rua Frederico Klabunde pois animal era muito dócil

Uma cadela foi morta após ser esfaqueada na rua Frederico Klabunde, no bairro Águas Claras, na tarde de quarta-feira, 29, por volta das 16h. Conforme relato dos moradores, os tutores deixavam ela circular pela vizinhança. Eles dizem que o animal era muito dócil e nunca teve problemas com ninguém.

Um vídeo, gravado pelas câmeras de segurança de um dos imóveis da rua, mostra o momento em que a cadela saiu correndo de uma casa até cair poucos metros à frente. Ela ficou agonizando até morrer. Os moradores encontraram o animal com uma faca de cozinha nas costas e rodeada de sangue.

Conforme a voluntária da Associação Brusquense de Proteção aos Animais (Acapra), Daiane Pavesi, que participa da diretoria da entidade há cinco meses, ela recebeu uma ligação de um soldado da Polícia Militar pedindo que comparecesse no local. “Não deu nem tempo, quando cheguei lá a cachorrinha já tinha morrido”.

A casa na qual o animal entrou não possui muro ou portão. “Como ela entrou e era querida, ele pode fazer o que quisesse com ela, infelizmente”, diz.

A Polícia Militar foi até o local e os moradores registraram um boletim de ocorrência contra o dono da casa de onde o animal saiu correndo. Segundo Daiane, os tutores foram orientados a processar o suspeito de matar a cadela. “Eu moro no bairro Águas Claras e nunca vi um caso desses”, relata.

Daiane conversou com os tutores que estavam chocados com o ocorrido. Os moradores suspeitam que o mesmo homem matou também um gato de um vizinho por envenenamento e o próprio cachorro, que sumiu há certo tempo.

A cadela tinha dado a luz a alguns filhotes há duas semanas e ainda estava amamentando. Conforme a voluntária da Acapra, os bichinhos foram encaminhados para uma outra cadela amamentar.

Confira o vídeo registrado por câmeras de segurança da rua.

Como proceder
A Acapra aconselha que em casos como esse, os tutores liguem para polícia para registrar o boletim de ocorrência. “Quanto mais provas, melhor será para acusar quem fez isso”, diz. Além disso, a entidade também pode conversar e dar instruções do que deve ser feito.

“É bom entrar em contato com a gente, pois caso dê tempo de salvar o animalzinho podemos encaminhar para clínica veterinária, caso seja de rua”, explica.

Ela também diz que a associação sempre tenta conversar com o suspeito, mas que nesta ocorrência não falou com o homem pois a Polícia Militar já tinha saído do local.