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VÍDEO: Câmera de monitoramento grava momento em que prefeito de Imbuia é assassinado

Imagens são usadas pela Polícia Civil no inquérito e mostram suspeito fugindo de carro

Imagens da câmera de monitoramento da Prefeitura de Imbuia filmaram o momento em que o prefeito da cidade, João Schawambach, foi morto assassinado. As imagens já foram repassadas para a Polícia Civil, que investiga o caso. O crime aconteceu nesta quarta-feira, 8.

O vídeo mostra que a vítima sai da prefeitura e segue até o carro, uma Toyota Hilux. O suspeito está em outro veículo, uma Ford Ecosport, estacionado ao lado. Quando prefeito chega, é baleado por dois tiros, mas ainda consegue correr para a parte lateral da prefeitura. Segundo a PM, o prefeito caiu logo em seguida, pois o corpo foi encontrado poucos metros a frente.

As câmeras ainda mostram o carro do suspeito saindo do local. O homem de 76 anos está internado no hospital, pois teria atirado na própria cabeça, após cometer o crime.

Discussão sobre alargamento de rua teria motivado o crime

A Polícia Civil, de acordo com o Delegado Regional Valério Farias, informou que as primeiras informações apontam, principalmente, para um homicídio por motivo fútil. Segundo relatos de conhecidos e testemunhas, o suspeito teria discutido com o prefeito na manhã desta quarta-feira, 8, por conta de uma obra de alargamento da estrada que dá acesso à comunidade Bracatinga. Para esta obra, pés de eucalipto, da propriedade do suspeito teriam que ser derrubados.

A polícia não informou se o suspeito tinha antecedentes criminais.

Ministério Público pede prisão preventiva do suspeito

O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) pediu a prisão preventiva do homem que matou a tiros o prefeito de Imbuia. O autor do crime, preso em flagrante, está internado no Hospital Regional de Rio do Sul, gravemente ferido, por ter tentado se matar com a mesma arma com que disparou contra o prefeito.

O pedido de prisão preventiva foi feito pelo Promotor de Justiça José Geraldo Rossi da Silva Cecchini, da 3ª Promotoria de Justiça de Ituporanga, para garantir a ordem pública, diante da repercussão do crime (redes sociais e imprensa), e para garantir a instrução processual, pois, em caso de recuperação, há necessidade de impedir “que o conduzido procure as eventuais testemunhas do crime , interferindo na formação de provas.”

Como destaca o Promotor de Justiça no pedido de prisão preventiva, “há prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria”, inclusive com vídeos que mostram o homicídio.

O pedido ainda depende de decisão judicial.