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VÍDEO – Entenda como funcionam os trabalhos subterrâneos na obra de macrodrenagem da avenida Primeiro de Maio, em Brusque

Visita técnica foi realizada pela imprensa, associados e prefeitura nesta sexta-feira, 21

Foi realizado na tarde desta sexta-feira, 21, uma vistoria técnica na obra de macrodrenagem do bairro Primeiro de Maio. A visita foi coordenada pelo secretário de Infraestrutura Estratégica e vice-prefeito de Brusque, Deco Batisti, e pela equipe técnica responsável pela condução e fiscalização dos serviços.

No novo cronograma que foi repassado para a empresa, de acordo com Deco, a obra está 17 metros à frente do combinado, mostrando um adiantamento dos trabalhos, embora todo o atrasado já ocorrido.

Deco ressaltou a importância da imprensa na visita principalmente para mostrar como os serviços são realizados e apresentar as dificuldades que uma obra desse porte traz. “É uma obra que demora, é uma obra que parece que não sai do lugar. Vamos ver a escavação dela em loco e todo o trabalho manual que é feito, a retirada de barro, colocação dos anéis, tudo que é feito ali”.

Deco Batisti e Diego Siqueira (ambos de camiseta verde) falam sobre os trabalhos da obra de macrodrenagem | Vitor Souza/O Município

“Uma obra que antes era escavada de dois a três metros por dia, em uma semana ela adiantou 17 metros. Então ela já está andando em outro ritmo”, menciona o vice-prefeito. Um terceiro ponto de ataque (hoje com dois) deve ser aberto ao final deste mês.

A primeira etapa da obra, de aproximadamente 820 metros, está sendo realizada com tunnel liners, anéis de metais que são colocados a cada 50 centímetros de escavação. Até o momento, cerca de 179 metros já foram executados.

Na segunda etapa do projeto, as equipes continuam com mais 710 metros de drenagem com galerias sobre a via. Os trabalhos devem ser totalmente finalizados em julho de 2026.

Diego Siqueira, representante da Secretaria de Infraestrutura Estratégica, informa que o buraco possui um diâmetro de 2,20 metros e que a obra conta com um posto de ataque a cada intervalo de aproximadamente 60 metros. “Então isso gera um volume muito grande de material a ser retirado”.

Siqueira explicou também o motivo da decisão de impedir a passagem de veículos pesados. Conforme ele, vibrações causadas pelos veículos ocasionam na queda de terra, o que atrapalha o serviço dos funcionários na montagem dos anéis.

A decisão por realizar a obra desta forma passa principalmente por fatores como tubulações de gás, água, telefonia e alto fluxo de veículos na região. “Se a gente fizesse uma escavação normal, abrindo e colocando galerias, teríamos alguns problemas. O trânsito ficaria todo travado, então é mais um ponto que fez com que optássemos por esse método não destrutível, embora lento”.

Ele completou ainda explicando que as casas na região, por serem antigas, ficam próximas das calçadas, então caso tudo fosse escavado teria a possibilidade das casas caírem.

Ao entrar no poço, foi possível acompanhar parte do serviço realizado no túnel. A escavação é feita de forma manual. Conforme Diego Siqueira, cada jogo de anel moldado possui cerca de 40 centímetros, esse número dá em média uma caçamba de entulhos.

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