VÍDEO – Equipe do Colégio Unifebe é finalista em programa que pode levar alunos para Nasa

Competição ocorre no final de setembro em São Paulo

VÍDEO – Equipe do Colégio Unifebe é finalista em programa que pode levar alunos para Nasa

Competição ocorre no final de setembro em São Paulo

A equipe do Colégio Unifebe, de Brusque, é uma das seis finalistas na edição de 2023 do programa HackNAV. A equipe Uninasa é formada pelos alunos do 9º ano: Raquel Duarte, Valentina Dagnoni, João Victor Kormann e Nicolas Ciwinski. O professor orientador do projeto é Heitor Paloschi.

A final da competição será realizada no dia 30 de setembro, em São Paulo. Eles concorrem a uma viagem para Nasa, nos Estados Unidos, que acontecerá entre os dias 16 a 28 de janeiro de 2024.

O objetivo do programa é incentivar a criatividade e o empreendedorismo entre os alunos, estimulando a busca por soluções inovadoras para problemas e desafios cotidianos. Cada escola apresentou em vídeo um protótipo para organização do evento. O tema para o desafio eliminatório foi ‘práticas sustentáveis aplicadas à realidade da escola e/ou comunidade’.

Protótipo desenvolvido pelos alunos da Unifebe | Foto: Colégio Unifebe/Divulgação

Energia sob pressão

A base do protótipo da Uninasa foi um equipamento capaz de transformar a energia da pressão, gerada pelo peso de veículos que acessam os estacionamentos. Ele foi indicado pela estudante Raquel Duarte como uma alternativa para melhoria energética.

“O nosso protótipo tem como função transformar a energia cinética em energia elétrica. Nós colocaríamos ele na entrada dos estacionamentos, onde os carros passariam por cima da nossa placa de pressão”, detalha. Com a pressão, a engrenagem conectada a bobinas seria movimentada e o campo magnético gerado, proporcionando energia elétrica.

A aluna relata que para chegar ao protótipo selecionado foram necessárias alterações, testes e correções. Durante o trabalho, os alunos tiveram algumas limitações quanto às peças do projeto e dificuldades na montagem. Segundo Raquel, a equipe levou cerca de dois meses para melhorar a proposta inicial.

“Acho que todos nós compartilhamos o mesmo sentimento de extrema felicidade de termos passado para a segunda fase desta competição e somos gratos às pessoas que nos ajudaram. Estamos todos muito ansiosos para irmos a São Paulo, e tentando de todas as formas possíveis nos preparar bem para quando chegarmos lá conseguirmos fazer o que a gente precisa”, projeta.

O programa

O HackaNAV é uma competição de inovação realizada pelo Nave à Vela, para alunos do 9º ano do Ensino Fundamental das escolas parceiras e que tenham a coleção Missão Maker em contrato.

De acordo com a organização do programa, as inscrições começaram em maio. Cada escola deveria realizar uma seletiva interna para determinar os quatro estudantes do 9° ano que devem representar a escola ao longo da competição, sendo válida apenas uma equipe por escola. A seletiva interna ficou a critério do educandário.

Os estudantes realizaram um projeto de inovação a partir dos conhecimentos adquiridos durante as aulas de inovação e dentro do tema estabelecido pelo Nave à Vela. Depois eles enviaram um vídeo defendendo o projeto até meados de agosto. Os especialistas avaliaram os vídeos para selecionar as seis equipes finalistas que participarão da etapa final e presencial, em São Paulo, no FAB LAB do Insper.

Confira o vídeo

Segundo a organização, neste ano foram contabilizadas 121 escolas inscritas, sendo que 57 enviaram o vídeo para a etapa eliminatória e apenas seis seguirão para a etapa final.

O objetivo do programa é criar um protótipo funcional que tenha impacto real e sustentável na escola ou comunidade, melhorando a eficiência dos recursos e minimizando o impacto ambiental. O projeto deve envolver tecnologias inovadoras, soluções criativas e práticas sustentáveis que sejam acessíveis e aplicáveis à realidade da escola ou comunidade.

Os selecionados são: Colégio Unifebe, com a equipe Uninasa; Colégio Presbiteriano Mackenzie, de São Paulo (SP); Colégio Sete de Setembro, de Paulo Afonso (BA); Colégio Salgueiro, de São Paulo (SP); Colégio ESI Santa Teresinha, de Anta Gorda (RS); e Colégio Veratz, de Catalão (GO).

Primeira participação

O diretor do Colégio Unifebe e professor Leonardo Ristow, diz que esta foi a primeira participação de uma equipe do colégio na iniciativa e é motivo de orgulho saber que os estudantes estão bem preparados “É uma enorme satisfação saber que, na nossa primeira participação, já estamos entre os finalistas”, descreve.

Já o professor Heitor Paloschi acompanhou o processo de desenvolvimento do grupo e deu orientações com reuniões semanais, que buscavam discutir e elaborar o protótipo. Além dele, também atuaram no projeto os professores Milton Pinotti, Igor Roik, Vivian Wildner e David Loos no desenvolvimento do projeto.

“Depois de tanto trabalho, preparação e empenho dos nossos alunos recebemos o resultado que queríamos. Fomos selecionados entre os seis finalistas e, agora, a preparação continua até a etapa final”, descreve

Final da competição

A etapa final acontecerá no dia 30 de setembro, no FAB LAB do Insper, em São Paulo. Os estudantes participarão de uma espécie de hackathon e receberão um desafio surpresa. Eles terão materiais, ferramentas e equipamentos do FAB LAB para desenvolverem um projeto e criarem um protótipo.

As equipes serão avaliadas por um júri técnico convidado e, no final do dia, será revelada a equipe campeã. De acordo com a organização, dois jurados já confirmaram presença. A primeira é a Bruna Cavalcanti Bruno, primei-a mulher da América Latina a conquistar o título de “Profissional Mais Valioso” da plataforma UiPath, considerada a líder global no segmento de robótica, reconhecida por criar sistemas que imitam o comportamento humano.

Além dela, quem também avaliará os projetos na final é o professor Paulo Wendell, formado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco, com experiência de mais de 20 anos na docência de Ensino Médio e cursos preparatórios e diretor pedagógico do programa de Intercâmbio na Nasa, projeto que leva alunos do Brasil inteiro para uma imersão em Houston (EUA) e responsável pelo suporte acadêmico dos alunos durante todo o projeto. A organização ainda aguarda a confirmação de um terceiro nome para compor a banca avaliadora.


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