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VÍDEO – Gilson Kleina, após Brusque x Vila Nova: “Se eu vim pra esse desafio é porque a gente tem competência”

Técnico lamenta mau resultado do quadricolor e reforça confiança na equipe

O técnico Gilson Kleina respondeu às perguntas dos jornalistas após a derrota do Brusque para o Vila Nova neste sábado, 17, pela 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Kleina comentou a derrota, explicando os efeitos do gol sofrido logo no início; também explicou as substituições, as tentativas de buscar o empate e reforçou a confiança na equipe para escapar do rebaixamento.

Assista à coletiva de Gilson Kleina e leia alguns destaques do treinador:

O jogo

Entendo que a equipe ficou nervosa. Tentou acelerar o jogo. Entendo que o adversário já vinha uma linha bem baixa. Trabalhava pra essa situação, pra fazer uma transição. A bola parada deles, o jogo aéreo deles é forte. Trabalhamos essa semana nessa situação e infelizmente a bola encaixou no Wagner e entrou praticamente direto. Nossa linha não conseguiu acompanhar uma bola bem batida.

“Um lance [logo antes da falta] ali que o Ângelo sai com o nariz sangrando, parecendo uma bola, uma batata. E não deu nada, só tirou do campo, não quis fazer revisão. E tomamos o gol.”

“Nós tentamos acalmar, eu acho que nós tivemos até duas, três oportunidades importantes no primeiro tempo, com o Patrick, o próprio Luiz Antônio, e uma chegada do Mascote. Mas assim mesmo, foi muito pouco. Tanto que no segundo tempo nós imprimimos um outro ritmo, mudamos a forma de jogar. Trouxemos o Luiz pra ser um pouco mais construtor. Tem o chute de média distância, e colocamos um homem a mais na linha porque não tinha como você ter uma organização com as linhas deles bem baixas e bem compactadas. Então nós precisávamos ter infiltração pelo lado e preenchimento de área.”

“Tivemos 17 finalizações contra seis, 12 ou 13 escanteios contra um. Tivemos um volume muito bom e perdemos o jogo. Esse é o futebol. É trabalhar. (…) A derrota por tomarmos um gol cedo, e aí começamos a acelerar alguns processos. Eu senti a equipe um pouco nervosa. No intervalo, acalmei, falei para esquecermos a arbitragem. futebol não é merecimento, futebol é colocar bola na rede, colocar a bola no gol. Tivemos um volume muito grande, colocamos a equipe do Vila Nova pra trás, nós não fomos competentes o suficiente para empatar o jogo.”

Crise

“Eu tenho certeza que, daqui a pouco, vão começar a surgir os gols. É questão de a gente continuar acreditando. Jamais aqui eu vou jogar a toalha. Jamais eu vou desistir. Se eu vim pra esse desafio é porque a gente tem competência. A cada dia de trabalho, cada ciclo de treinamento, a gente vai se conhecendo. A gente não quer ver o Brusque assim porque a gente sabe o projeto, o que envolve, a gente sabe o que a torcida quer. Nesse momento é trabalhar.”

“O que eu posso falar pra torcida é que nós temos que trabalhar, diminuir essas lesões, tentar ter os jogadores dos setores, que isso é importante pra colocarmos uma equipe aguerrida, uma equipe lá que não entre só com resultado, achando que nós estamos já numa zona de rebaixamento e que tudo está errado. Que nós temos força pra sair.”

“É isso que eu vou colocar. Essa energia que eu estou tendo aqui mesmo na derrota eu vou passar pra eles durante a semana. Pra que a gente possa competir.”