VÍDEO: Incêndio em vegetação continua no Parque Serra do Itajaí, em Botuverá
Arcanjo foi acionado para sobrevoar área e avaliar efeitos do incêndio, nesta sexta-feira
Incêndio em vegetação atinge o Parque Serra do Itajaí, em Botuverá, desde o início da semana. Na manhã desta sexta-feira, 15, helicóptero Arcanjo-03 foi acionado para avaliação das chamas, que atinge os topos dos morros próximos ao município.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Brusque, o helicóptero realizou voos de reconhecimento, para avaliar a possibilidade de desembarque da equipe e de equipamentos para o combate direto do incêndio.
Confira vídeo gravado por volta das 12h desta sexta-feira:
Os agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também estão no local e irão acompanhar os vôos, junto com o Instituto do Meio ambiente (IMA). Os bombeiros de Brusque e Balneário Camboriú atuam junto na avaliação, acompanhados de equipe prefeitura de Botuverá.
De acordo com os bombeiros de Brusque, a área afetada do incêndio continua entre seis e sete hectares, pois queima lentamente.
Ainda, em avaliação dos órgãos, as chuvas da última quarta-feira, 13, amenizaram os efeitos do incêndio, mas não foram suficientes para extingui-lo. O clima seco, a previsão de sem chuvas e os ventos em altitude contribuem para o alastramento do fogo
“Durante o voo desta sexta-feira, foi possível visualizar na crista (topo) do morro um tipo de vegetação rasteira (samambaia) que está queimando. O terreno no local apresenta alta declividade, que torna a situação complexa. O acesso para o combate por terra torna-se inviável devido esta inclinação do terreno e também não permite que a aeronave desça em nenhum ponto para desembarcar efetivo e equipamentos”, diz nota dos bombeiros.
Cerca de 50% da área desta vegetação rasteira já foi consumida pelas chamas.
Causa ainda é desconhecida
Ainda não se sabe as causas e quando iniciou o incêndio. Segundo o Corpo de Bombeiros, baixa umidade e o tempo seco, aliado aos ventos, tem favorecido a propagação do fogo.
As condições de acesso e combate são muito difíceis e distantes, pois se trata de mata fechada, com grande quantidade de vegetação seca e densa depositadas sobre o solo e que queimam por baixo, dificultando o combate direto.
Na tarde de segunda-feira, 11, o Corpo de Bombeiros sobrevoou o local. Naquele dia, as chamas já tinham consumido aproximadamente sete hectares de vegetação.
“Sabe-se que cerca de 99% dos incêndios florestais tem interferência humana, seja através da falta de cuidados ao realizar acampamentos ou mesmo eventuais caçadores na área do Parque”, informou o Corpo de Bombeiros em nota, na segunda-feira. A Polícia Militar Ambiental também foi acionada para apurar as eventuais causas.