VÍDEO – Jovem recebe alta após contrair Covid-19 e ficar 45 dias internado na UTI em Brusque
No total, paciente ficou 57 dias no hospital
No total, paciente ficou 57 dias no hospital
O jovem Paulo Henrique Morais Voss, de 22 anos, recebeu alta nesta quarta-feira, 31, após contrair Covid-19 e passar 45 dias internado na UTI do Hospital Azambuja, em Brusque.
No total, Voss permaneceu 57 dias no hospital. Ele deu entrada na unidade no dia 4 de fevereiro, cinco dias depois de testar positivo para a doença.
De acordo com a família, os primeiros sintomas surgiram no dia 28 de janeiro. No dia 30 de janeiro ele procurou o Centro de Triagem.
Em 3 de fevereiro o jovem foi ao hospital, onde o médico informou que o pulmão dele estava inflamado. Recebeu uma injeção e foi para casa.
Dois dias depois deu entrada no hospital com 75% do pulmão comprometido e a saturação em 55%. No dia 5 de fevereiro foi internado na UTI Covid-19. Como o pulmão de Voss já estava inflamado, a intubação ocorreu no dia seguinte.
O paciente foi extubado no dia 20 de fevereiro, mas dois dias depois precisou ser intubado novamente.
Quando não estava mais infectado com o coronavírus, Voss foi transferido para a UTI do pronto-socorro, por falta de vaga na UTI Geral, onde pegou uma bactéria. Isso ocorreu em 24 de fevereiro. Ele passou por uma traqueostomia no dia 28 de fevereiro. Após algumas semanas de internação o jovem foi diagnosticado com pneumonia.
O paciente foi levado para a UTI Geral no dia 4 de março, onde ficou internado até o dia 22.
Agora, após a alta, Voss precisa fazer fisioterapia para voltar a se locomover com facilidade, já que a musculatura enrijeceu por conta do longo período em que ficou acamado. Ele também está com uma dieta restrita.
O momento da alta do paciente foi registrado em vídeo. “Venci o covid-19. Obrigado Deus”, diz uma das mensagens. “Gratidão a minha família. Gratidão a toda equipe médica. Cuidem-se! Pois o Covid-19 não é brincadeira”. Assista ao vídeo:
“Ele foi muito bem tratado e sentimos o carinho e dedicação que os médicos destinavam aos pacientes”, conta a namorada dele, Bruna de Souza Angioletti.
“A batalha pra quem fica aqui fora também é dolorosa, mas o conselho é sempre enviar boas energias, manter pensamentos positivos pois mesmo que o paciente tenha apenas 1% de chance de sobreviver, ainda é uma chance e as esperanças precisam ser mantidas”, relata Bruna.