VÍDEO: Morador da rua Ernesto Bianchini afirma que local é utilizado para descarte irregular de lixo
Órgãos de fiscalização dizem que não têm conhecimento sobre o descarte no local
Órgãos de fiscalização dizem que não têm conhecimento sobre o descarte no local
Moradores da rua Ernesto Bianchini, no bairro Rio Branco, informaram ao jornal O Município que o local é utilizado para descarte irregular de resíduos como pedaços de móveis, papelão, vidros e sacos de lixo. Segundo os relatos, a situação se repete há cerca de dez anos. A população já se refere ao local como ‘lixão a céu aberto’.
Além disso, pessoas que já passaram pelo local informaram que já encontraram também restos de malhas, que posteriormente são queimados no local. Um morador do bairro, que não quis ser identificado, afirmou que o local fica distante das casas, a mais próxima fica entre 500 a 700 metros. Por esse motivo, ele acredita que a Recicle não passa no local para coletar o lixo. Ele diz que de onde mora é possível ver as fogueiras para queimar o lixo. A ação ocorre durante o dia com certa frequência.
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Segundo moradores, já foram feitas diversas reclamações aos órgãos competentes, mas até o momento nada foi feito. O morador afirma que em uma das ligações a pessoa que o atendeu afirmou que era preciso fazer uma foto registrando o momento do descarte para que fosse aplicada a multa.
“Eu não tenho tempo para passar o dia ali vendo quem descarta lixo e fazer uma foto”, conta.
Ele diz que várias pessoas despejam o lixo ali e que ele vem se acumulando com o passar do tempo. Para ele, como não existem casas próximas ao local, as pessoas não acompanham a situação diariamente.
Ireneu Bento, coordenador da Fundema, afirma que há quatro dias realiza o atendimento do órgão. Segundo ele, neste período não foi registrada nenhuma denúncia do descarte irregular de lixo na rua Ernesto Bianchini.
Ele explica que após receber uma denúncia, os fiscais do órgão vão até o local para verificar as informações. No entanto, muitas vezes quando os servidores chegam ao local, o denunciante não se encontra ali, o que dificulta a obtenção de informações por parte da Fundema.
Faués Vinicius Medeiros, fiscal da fundema, afirma que assuntos relacionados à queima de resíduos, limpeza de terreno ou aterro com entulhos são questões urbanísticas e por isso estão incluídas no Código de Posturas Sustentáveis.
“A Fundema sempre dá um suporte (ao Ibplan) quando há necessidade de vistoria, procuramos conversar com os proprietários. Às vezes as pessoas acham que ao descarte o material em local público a prefeitura pega e, em alguns casos excepcionais até tem acontecido como a retirada de fogões, geladeiras e armários que são jogados na calçada, mas isso é eventual”, afirma.
Segundo ele, a Fundema procura orientar os moradores para que contratem uma caçamba de lixo para que o material seja descartado corretamente. “A gente sabe que uma caçamba de lixo não é barata. Para as pessoas mais simples é difícil ter dinheiro para contratar a caçamba, por isso aconselhamos que eles dividam as despesas”.
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Além disso, ele afirma que a Fundema já fez várias ações em alguns bairros do município, tendo em vista que muitas pessoas têm o costume de descartar o material dessa forma e queimá-lo.
O diretor-presidente do Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan), Rogério dos Santos, informou que não tem conhecimento do descarte na rua Ernesto Bianchini. No entanto, ele garantiu à reportagem que nesta segunda-feira, 15, um fiscal do órgão irá ao local para tomar conhecimento da situação.