VÍDEO: Morador de rua agride homem em Blumenau e prefeitura pede internação dele
Ministério Público pediu para que município tomasse atitude com Luiz Eduardo Scheller, que tem esquizofrenia
Ministério Público pediu para que município tomasse atitude com Luiz Eduardo Scheller, que tem esquizofrenia
Após a repercussão de um vídeo que viralizou nas redes sociais, o Ministério Público enviou ofício à Prefeitura de Blumenau solicitando providências a respeito de um morador de rua que chutou um homem no Centro da cidade. As imagens viraram até motivo de piada na internet.
Câmeras de monitoramento flagraram o momento em que um morador de rua agride um pedestre na rua Capitão Euclides de Castro (conhecida como Calçadão da Brueckheimer).
O morador de rua, identificado como Luiz Eduardo Scheller, pega impulso e dá um chute em um homem ainda não identificado. Em seguida, ele fica em posição de luta. Seria engraçado, se não fosse preocupante.
Dudu, como é conhecido, sofre de esquizofrenia. Ele tem casa e família, porém quando deixa de tomar os remédios sofre surtos psicóticos. Como não quer tratamento, ele mora há anos nas ruas.
Em 2013, o Dudu se envolveu em uma confusão em Blumenau que gerou repercussão em todo Brasil. E eu pude acompanhar de perto essa história. Ele roubou o carro de uma mulher que havia acabado de se envolver em um acidente de trânsito.
Questionado sobre o crime, ele respondeu: “É que já trabalhei há muito tempo com veículos, e vi que o veículo poderia ter algum problema na válvula de inércia!”. A resposta virou piada em todo país e a minha reportagem foi parar no quadro Top Five do antigo programa CQC.
Em 2015, Dudu voltou a gerar polêmica. Imagens viralizaram na internet quando ele foi atacado pelo cachorro da Polícia Militar após uma confusão nas proximidades da Furb. Segundo o Secretário de Desenvolvimento Social, Oscar Grottmann, com a mudança da legislação, agora será possível pedir a internação involuntária dele.
“Ele já é atendido pelo Centro Pop e recebe também assistência de familiares. Só que o caso dele é de saúde, quando ele não toma o remédio ele sofre de esquizofrenia. Então nós vamos falar com a família para que ele seja internado involuntariamente numa casa que nós temos convênio, em Brusque, para que ele receba o atendimento especializado”, explica o secretário.