VÍDEO – Policiais civis de Brusque participam da manifestação contra reforma da previdência em Santa Catarina
Manifestação bloqueou uma das pontes que dão acesso à capital
Manifestação bloqueou uma das pontes que dão acesso à capital
Na tarde desta terça-feira, 20, policiais da 17ª Delegacia Regional de Polícia, que atende Brusque e região, participaram da manifestação que ocorreu em Florianópolis. Diversas instituições da segurança pública se reuniram em frente a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) para protestar contra a reforma da previdência.
Conforme o delegado Alex Bonfim, saíram de Brusque 23 policiais que atendem a comarca. As ações começaram por volta das 13h em frente à Alesc, onde um representante de cada instituição fez suas colocações. Finalizadas as falas, por volta das 16h30 todo o contingente se direcionou para uma das pontes que liga a capital Florianópolis ao continente. Os manifestantes ocuparam as vias, fizeram a volta e retornaram para a Alesc.
Entre as reivindicações da categoria, assim como da Polícia Penal e Instituto Geral de Perícias (IGP), está a intenção de corte do governo do estado no que diz respeito à contribuição previdenciária, idade mínima para aposentadorias e direito a pensões.
Conforme a Adepol, mesmo após preencher todos os requisitos para se aposentar e contribuir por mais de 40 anos, o policial civil sofrerá uma significativa redução de sua aposentadoria, cujo cálculo partirá de apenas 60% da média das remunerações recebidas ao longo da vida policial.
Além disso, em caso de morte do profissional, a pensão por morte devida a seus cônjuges e filhos partirá, na prática, de apenas 35% do valor que recebia na ativa.
“Não fosse suficiente, os integrantes da segurança pública civil contribuem há muitos anos com 14% à previdência, da mesma forma que os servidores públicos em geral, e poderão passar a pagar até 18%”, diz a nota.
O desejo dos profissionais da civil é que lhes seja estendido um tratamento equiparado ao dado à Polícia Militar. A categoria salienta ainda que, em virtude deste tratamento diferenciado a integrantes da segurança pública, já se nota um distanciamento das forças de segurança em todo estado.
Conforme o delegado, caso as demandas das instituições de segurança pública do estado não sejam atendidas, medidas serão tomadas. Entre elas, o Departamento de Administração Prisional ficará sem receber novos presidiários até que a situação se resolva.
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